sábado, 28 de novembro de 2009

Sugestões:

a) Cartaz: “Vem, Senhor Jesus” (Permanecer este cartaz em todos os domingos deste tempo litúrgico).
b) Cartaz só para este domingo: “A vossa libertação está próxima”.
c) Menos flores (manter em todo o Advento).
d) Colocar uma imagem da Virgem Mãe perto do ambão (manter em todo o Advento – Natal - Epifania).
e) O 1º Domingo de Advento abre um Novo Ano Litúrgico mas sem quebra de continuidade em relação aos últimos Domingos do ano que terminou (discurso escatológico no Evangelho). Convém também que os sentidos possam colher a novidade, a partir da ambientação sonora e visual da igreja: “Os outros instrumentos musicais devem usar-se, e o altar ornar-se de flores, com aquela moderação que convém ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor” (CE 236).
f) Procissão de Entrada, usando o turíbulo com incenso.
g) Antes do Ato Penitencial, acender a 1ª vela da Coroa do Advento.
h) Este momento celebrativo de acender a vela poderá ser feito em cada casa, em ambiente familiar.
i) Proclamar, se possível cantado, o Prefácio I/A do Advento, para realçar o início deste tempo.
j) Leitores: 1ª leitura: a leitura deste oráculo de consolação pede um tom solene e bem compassado. 2ª leitura: importa entoar de forma diferente as duas partes do texto: até “com todos os santos” o tom é de oração e de súplica; a parte final (a partir de: “Finalmente, irmãos …”) requer um tom exortativo.
k) Proclamar, se possível cantado, a Bênção Solene do Advento
l) Durante todo o tempo liturgico do advento, estaremos disponibilizando Roteiros Completos das Santas Missas. É só fazer o dowload 1º_advento_ano_C.doc
REFLEXÕES BÍBLICO-PASTORAIS
a) Iniciamos, hoje, um novo Ano Litúrgico, muito antes do início de mais um ano civil. O ambiente social, através do comércio, da publicidade, já respira um “ar natalício”. Vale a pena aproveitar esta antecipação e valorizar aquilo que é interessante. Para nós, cristãos, o tempo tem outro sentido. O centro, a plenitude dos tempos, o núcleo do ano é a Páscoa do Senhor, o Tríduo Pascal no qual celebramos o mistério salvador da morte e da ressurreição de Jesus Cristo que nos convoca em cada domingo à eucaristia. Porém, há que preparar o Advento e as festas do Natal. Iremos preparar, novamente, o nosso interior para receber de novo, no hoje da nossa vida, o nascimento Daquele que dá sentido ao tempo, à história e à nossa vida. É importante que se note que estamos iniociando um novo tempo que é forte e importante. Ao começar o Advento, coloquemos já o nosso olhar na celebração do Natal – Epifania, como fazemos quando iniciamos a Quaresma que só tem sentido a partir da Páscoa. Na nossa celebração e na pastoral da comunidade, tudo tem que expressar que estamos começando de novo: a coroa do Advento, cartazes com frases alusivas ao tempo, cânticos adequados, a programação de uma celebração penitencial, vigílias de oração, atividades formativas e catequéticas, etc.
b) O Advento situa-nos entre as duas vindas do Filho do Homem. O Prefácio do Advento I diz-nos claramente: “Ele veio a primeira vez … de novo há-de vir”. O primeiro domingo do ano litúrgico põe-nos sempre à nossa reflexão esta segunda vinda do Filho do Homem. Para esta segunda vinda, na celebração tudo nos convida a estar preparados e vigilantes, mesmo a recordação da primeira vinda. Aguardaremos pela segunda vinda do Senhor em vigilância e oração. Mas hoje, o Senhor também está presente, porque vem assiduamente ao encontro de cada um e da história. É preciso saber descobrir o Senhor, é necessário estar atento para que Ele não passe despercebido. O momento presente não é só preparação para a vinda definitiva, mas também acolher hoje a vinda do Senhor que é salvadora.
c) Jesus diz-nos no evangelho: “Erguei-vos, levantai a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. Libertação de quê? Jesus dá a resposta: de todas as coisas que escurecem e preocupam demasiado o nosso coração. Que programa mais belo para o Advento: o contraste com tudo aquilo que nestes dias que antecedem o Natal nos preocupa demais; quantos negócios e compras nos preocupam demais! Tudo isto pode criar em nós uma insensibilidade a Deus que vem para nos libertar de todas as escravidões da vida. A livre pobreza do Natal recordar-nos-á de tudo isto. A nossa pregação deverá ajudar a que todos “compareçam de pé diante do Filho do Homem” que vem amorosamente à vida humana. Como São Paulo nos diz, temos que valorizar o esforço que cada um faz na sua caminhada de fé. Não vale a pena ter sempre um discurso negativo e deprimente. “Deveis proceder para agradar a Deus e assim estais procedendo; mas deveis progredir ainda mais” (2ª leitura). Só assim tem sentido o Advento. A Oração Coleta deste domingo faz-nos pedir a Deus que despertemos em nós “a vontade firme, pela prática das boas obras, para ir ao encontro de Cristo”.
d) “Para Vós, Senhor, elevo a minha alma”, cantaremos no Salmo Responsorial. É também o texto da Antífona de Entrada. Quando nos preparamos para viver de novo a “humilhação” de Deus que assumiu a nossa condição humana, exceto o pecado, deveremos corresponder com a nossa “elevação”. “Corações ao alto! O nosso coração está em Deus”, proclamaremos no início da Oração Eucarística. “Ensinais a amar os bens do Céu e a viver para os valores eternos”, diremos na Oração Depois da Comunhão. Este “subir” e “descer” que vivemos na Eucaristia tem de estar bem firme nos nossos corações “para nos apresentarmos santos e irrepreensíveis” diante de Deus. Esta é a nossa esperança, é a esperança do Advento.

Fonte: Com informações do Missal Romano, da CNBB e da SDPL

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