quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Há poucos dias publicamos a notícia do recebimento na Igreja Católica de dez freiras, acompanhadas de seu capelão, oriundos da Igreja Episcopal, ramo


Há poucos dias publicamos a notícia do recebimento na Igreja Católica de dez freiras, acompanhadas de seu capelão, oriundos da Igreja Episcopal, ramo americano do anglicanismo. No último dia 3, o arcebispo de Baltimore crismou-as e recebeu seus votos religiosos.
Por um leitor viemos a saber da existência de um mosteiro beneditino no Brasil fundado por monges oriundos do anglicanismo. Trata-se do Mosteiro do Crucificado.
As razões que motivaram os monges são assaz conhecidas e, em última instância, remontam àquelas já detectadas pelo Cardeal Newman no século XIX e pelo Movimento de Oxford.
Há um novo movimento, iniciado na década de 80 e intensificado nos últimos anos, entre anglicanos de sensibilidade tradicional, em direção à Igreja Católica, como única garantia da ortodoxia cristã.
A estes anglicanos, individual ou coletivamente, a Santa Igreja tem recebido com amor de mãe, concedendo-lhes inclusive a possibilidade de manter algumas de suas características. Paróquias, congregações, clérigos e leigos mundo afora têm regressado à casa comum.
O Mosteiro do Crucificado é mais um elo nesta corrente. Após a última


Conferência de Lambeth – reunião decenal de bispos anglicanos do mundo inteiro – os monges perceberam que o quadro de devastação só se agravava no seio do anglicanismo e pediram para serem recebidos no seio da Igreja Católica.
Os monges foram recebidos pelo Bispo de Bragança Paulista, diocese onde já se encontrava seu mosteiro anglicano. Trata-se de um mosteiro de direito diocesano “ainda em fundação”, nas palavras de Dom Emmanuel Maria – um dos monges fundadores. Precisam de orações e de ajuda material para levar a bom termo esta obra.
A comunidade celebra a Santa Missa nas duas formas do Rito Romano.

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