Com ocasião do Dia Mundial da Luta contra a AIDS/SIDA deste ano, que se celebra nesta quarta-feira, a Cáritas pede que governos e empresas farmacêuticas invistam mais na prevenção da enfermidade entre as crianças e na redução da transmissão de mãe para filho.
“Devemos dar às crianças com HIV a possibilidade de viver”, afirmou o cardeal Rodríguez Maradiaga, presidente da Cáritas Internationalis.
No informe 2010 de referência mundial sobre a epidemia da AIDS/SIDA da UNAIDS, a agência da ONU indica que 2,5 milhões de crianças estão infectadas pelo vírus HIV.
90% das crianças soropositivas, acrescenta o informe, vivem na África, mas só 26% recebem tratamento para salvar a vida. 55% das crianças infectadas não submetidas a tratamento morrem antes de completar dois anos de idade.
Em 2009, a Cáritas iniciou uma campanha em que afirmava que nos países pobres faltam meios mais econômicos e avançados para deter a AIDS e a tuberculose, assim como medicamentos adequados às necessidades das crianças.
Esses fármacos se fabricam em doses e fórmulas especiais, incluindo combinações de doses fixas de medicamentos antirretrovirais para evitar doses excessivas ou insuficientes.
Em muitas partes do mundo, estes fármacos podem ser obtidos a baixo custo, mas frequentemente as mães evitam os laboratórios, porque tema discriminação. 99% das crianças infectadas pela AIDS são filhos de mães que nunca se submeteram a um teste e que nunca receberam medicamentos para prevenir a transmissão a seus filhos.
As organizações membro da Cáritas participam ativamente da campanha pelas crianças. Em 2011, a rede Cáritas prevê um esforço para conseguir reduzir os preços e ampliar a variedade dos medicamentos para o tratamento do HIV. Quer ainda pôr ao alcance dos postos de saúde locais instrumentos rigorosos de detecção da tuberculose e do HIV em crianças, e promover maior acesso aos programas de prevenção da transmissão de mãe para filho.
Fonte: Zenit.
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