quinta-feira, 17 de março de 2011

Bispos poloneses: João Paulo II, o amigo de Deus

“O dom da vida e do ministério do papa enriqueceu a vida da Igreja contemporânea e do mundo. Desde o início de seu pontificado, o Santo Padre colocou no centro a pessoa de Cristo, o Redentor do gênero humano”.

O papa, escrevem os bispos poloneses, fez um chamado a abrir para Cristo “as fronteiras nacionais, os regimes econômicos e políticos, grandes campos da cultura, da civilização e do desenvolvimento”.

A carta da Conferência Episcopal Polonesa sublinha que “João Paulo II defendeu a dignidade do homem criado à imagem e semelhança de Deus. Era um defensor da vida em cada fase de seu desenvolvimento”.

“Em suas encíclicas sociais, pediu que os responsáveis pela vida social guiassem sempre a sociedade e a política pelos princípios da justiça e da solidariedade. Pediu levar em consideração o caso particular dos pobres e marginalizados”, prossegue a carta.

Os bispos poloneses recordam aos fiéis que João Paulo II era testemunho da misericórdia. “O Servo de Deus João Paulo II, sendo uma testemunha direta dos regimes inumanos totalitários do século XX, pregou a verdade da misericórdia divina”.

“Esta verdade acompanha nossa geração e é uma resposta perante numerosos medos e ameaças, dá-nos alento e esperança”, acrescentam os prelados.

Segundo os bispos, a preparação para a beatificação de João Paulo II “não pode ficar só em questões da vida pessoal e familiar”.

“Partilhamos a preocupação pela qualidade e o estilo de vida político de nosso país. Na vida política, manifestam-se divisões escandalosas entre pessoas de diferentes partes. Há hostilidade e inimizade. A liberdade e a democracia de hoje não são as que sonhávamos nos anos obscuros do comunismo”, acrescentam.

“Como pastores da Igreja, sabemos que convidar os demais a mudar o coração requer dar exemplo. Assim, imitando João Paulo II, que frequentemente teve o valor de pedir perdão pelos pecados cometidos pelos filhos da Igreja, queremos confessar que tantas vezes combatemos muito pouco o mal, que se opõe à concórdia e à unidade”, concluem.

Fonte: Zenit.

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