segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Segunda dose da vacina contra a paralisia infantil será aplicada em 14 de agosto

Papais e mamães devem estar atentos para 14 de agosto. Essa é a data da segunda dose da gotinha contra a paralisia infantil, chamada de poliomielite. A vacina será aplicada em todos os menores de cinco anos. Na primeira parte da campanha, Santa Catarina superou a meta nacional (90,88%) estipulada pelo Ministério da Saúde, com 98,95%.
Na segunda etapa, o Ministério da Saúde espera imunizar 14,6 milhões de crianças — o que representa 95% dos menores de cinco anos. Para isso, serão distribuídas 24 milhões de doses.
Horário Os postos de vacinação vão funcionar das 8h às 17h, sem fechar ao meio-dia.
— Estamos completando 21 anos sem a doença e 31 anos de campanha da vacinação. Queremos manter o Brasil na condição de país com certificado de erradicação da poliomielite e garantir a não reintrodução da doença por meio da proteção coletiva. Essa vacina evita a paralisia infantil, que deixa sequelas como deficiência física, isso quando não leva a óbito — alerta Edi.
O investimento nas duas fases da campanha somam R$ 40,9 milhões. Desse total, R$ 20,8 milhões foram utilizados pelo Ministério da Saúde para a compra de vacinas e R$ 20,1 milhões foram repassados para as secretarias de saúde dos estados e municípios.
É importante que os pais levem a caderneta de vacinação. O cronograma desta segunda etapa vai contar com o trabalho de mais de 350 mil servidores e voluntários distribuídos em 115 mil postos em todo o Brasil. Para que os municípios de difícil acesso não corram o risco de não vacinar suas crianças, o Sistema Único de Saúde (SUS) colocará em campo 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
Raio-x da gotinha
— A vacina contra a polio é aplicada em todas crianças menores de cinco anos, mesmo as que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia.
— É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio. Apenas a prevenção, por meio da vacina, garante que a pessoa fique livre da doença. A vacina confere imunidade para os três tipos do vírus que causam a doença (sorotipos 1, 2 e 3).
— Apesar de o Brasil não ter registro de casos desde 1989, é importante manter campanhas de vacinação anuais, em duas etapas. A medida ajuda a evitar que o poliovírus, causador da enfermidade, seja reintroduzido no País. O poliovírus ainda circula em cerca de sete nações: Índia, Nigéria, Paquistão, Egito, Niger, Afeganistão e Somália.
— A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera Angola, Bangladesh, República Democrática do Congo, Etiópia, Nepal e Sudão como regiões com alto risco de reintrodução da poliomielite.
— A OMS estima que a imunização, em todo o mundo, previne 550 mil casos da enfermidade a cada ano.
— Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a poliomielite matava ou deixava com deficiência física centenas de milhares de pessoas todos os anos.

Fonte: Diário Catarinense

Nenhum comentário:

Postar um comentário