quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Papa pede orações por professores e Igreja na Ásia

No mês de setembro, Bento XVI convida os cristãos a rezarem pelos professores e pelas comunidades cristãs na Ásia, segundo informa o Apostolado da Oração.

A intenção geral de oração do Papa é: “Por todos os docentes, para que saibam transmitir o amor à verdade e educar nos valores morais e espirituais autênticos”.

O Pontífice também propõe esta intenção missionária pela Igreja na Ásia: “Para que as comunidades cristãs dispersas no continente asiático proclamem o Evangelho com fervor, dando testemunho da sua beleza com a alegria da fé”.

Comentando aos microfones da Rádio Vaticano a intenção referente aos professores, o prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, destacou que, “frente ao relativismo que concerne aos valores e verdades fundamentais da vida, aspira-se a transmitir o amor à verdade”.

“Se não se sabe o que é o bem e o mal, se tudo é relativo, então surge a pergunta: para que educar?”, disse.

Com relação à transmissão dos “valores espirituais”, recordou que “a educação não pode se reduzir à transmissão de conhecimentos”, porque, dessa forma, tais conhecimentos “poderiam ser utilizados tanto para o bem quanto para o mal”.

“É preciso educar a pessoa para que saiba – mas sobretudo para que queira – utilizar esses conhecimentos e essas capacidade para o bem”, indicou.

Quando questionado sobre a missão da Congregação para a Educação Católica, explicou que o objetivo é elaborar um “projeto educativo baseado no caráter central da pessoa humana, em sua integridade”.

Em sua opinião, a formação intelectual deve “educar a pessoa, tornando-a capaz de ser crítica, de estar em condições de julgar e avaliar por si mesma – não de ser escrava de propagandas e ideologias”.

O purpurado insistiu também na importância da formação dos professores. “Não devem ter unicamente uma formação intelectual e específica na matéria que lecionam, mas também certa formação espiritual, que faça deles pessoas de confiança para representar certa 'autoridade' diante dos alunos”.

“Quando alguns embaixadores junto à Santa Sé não-cristãos vêm à Congregação, costumam destacar o fato de ter frequentado a escola católica, a universidade católica. E eu lhes pergunto sempre por que, sem ser católicos, frequentaram a escola católica”, contou o cardeal.

E acrescentou: “Sempre recebo duas respostas: a primeira, porque são as melhores; a segunda – para mim muito importante –, porque a escola católica não transmite apenas conhecimentos, mas forma a pessoa”.

Poucos dias antes da volta às aulas no hemisfério norte, desejou que “os jovens possam, com a ajuda da escola, formar-se e tornar-se pessoas sólidas, responsáveis, que, por um lado, sabem dar um sentido à sua vida e, por outro, conseguem colaborar com os outros pelo bem da humanidade”.

Fonte: Zenit.

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