sábado, 9 de julho de 2011

Papa envia delegação oficial ao Sudão do Sul

Por ocasião da proclamação da independência da nova República do Sudão do Sul neste sábado, 9 de julho, o Papa Bento XVI enviou uma delegação oficial da Juba, que será a capital do novo Estado.

A delegação vaticana, explica o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi SJ, em uma declaração divulgada hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé, é presidida pelo cardeal John Njue, arcebispo de Nairóbi e presidente da Conferência Episcopal do Quênia, e integrada pelo núncio apostólico no Sudão, o arcebispo Leo Boccardi, e o secretário da nunciatura apostólica no Quênia, Dom Javier Herrera Corona.

O Pontífice quis enviar a delegação “para transmitir às autoridades do novo Estado e a todos os seus cidadãos, muitos dos quais são católicos, o desejo de paz e de prosperidade”, refere a nota do porta-voz vaticano.

Como explicou ontem Dom Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os Estados, ao receber uma delegação parlamentar do Sudão, encabeçada pelo presidente da Assembleia Nacional sudanesa, Ahmed Ibrahim Elthair, “a paz, a reconciliação e o respeito pelos direitos de todos, em particular a liberdade religiosa, representam os pilares fundamentais sobre os quais construir a nova situação sociopolítica da região e as condições para um olhar dirigido a um futuro de esperança”, acrescenta o texto.

“A Santa Sé, que mantém relações diplomáticas estáveis com as autoridades de Cartum desde 1972 e examinará com a devida consideração uma eventual solicitação por parte do governo do Sudão do Sul, convida a comunidade internacional a apoiar o Sudão e o novo Estado independente para que, em um diálogo franco, pacífico e construtivo, sejam encontradas as soluções justas e equitativas para as questões pendentes, e deseja àquelas populações um caminho de paz, liberdade e desenvolvimento”, conclui a declaração.

A independência do Sudão do Sul, cuja população é, em sua maioria, cristã e animista, foi aprovada pelo referendo popular realizado no último dia 9 de janeiro, que decretou, com 98,83% dos votos, a secessão do Norte do país, de predominância islâmica.

Fonte: Zenit.

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