quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Violência anti-cristã persiste; bispos europeus dizem “basta”

O secretário da Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE), frei Piotr Mazurkiewicz, manifestou sua apoio à recente resolução do Parlamento Europeu que condena os ataques contra as comunidades cristãs no Egito e na Malásia.
Os assassinatos, ocorridos no Egito em 6 de janeiro passado, de seis cristãos coptas e de um policial muçulmano (cfr. ZENIT, 7 de janeiro de 2010), e a recente onda de ataques contra igrejas e locais de culto cristãos na Malásia (cfr. ZENIT, 8 de janeiro de 2010) representam “graves atentados contra os direitos humanos”, afirma um comunicado da COMECE.A União Européia, pediu o secretário, “deve prestar auxílio às minorias religiosas – entre as quais se incluem as comunidades cristãs – hoje perseguidas em todo o mundo”, acrescentando que “entre 75 a 85% das perseguições religiosas em curso no mundo hoje se referem a cristãos, e a cada ano, 170.000 deles perdem a vida por razões ligadas à sua fé; o número de fiéis brutalmente perseguidos no mundo hoje é da ordem de 200 milhões de pessoas”. Com base nas posições tomadas pelo Conselho dos Ministros e o Parlamento Europeu, a COMECE fez um apelo à Alta Representante para a Política Externa e Qustões de Segurança da União Européia, Catherine Ashton, por uma priorização no estabelecimento do novo Serviço Europeu de Ação Externa, prevista no Tratado de Lisboa, e cuja implementação está sob sua responsabilidade.
Para auxiliar os responsáveis pelas tomadas de decisão a definir instrumentos concretos de promoção da liberdade religiosa no âmbito das relações exteriores da UE, os bispos da COMECE criaram uma comissão de especialistas para elaborar um documento sobre o tema. O texto, que aborda a questão das violações deste direito fundamental em todo o mundo, propõe uma série de recomendações às instituições européias, e deve ser avaliada na próxima Assembléia Plenária dos Bispos da COMECE, prevista para abril deste ano, antes de ser encaminhado aos representantes da União Européia.

Fonte: Zenit.

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