sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bispos dos Estados Unidos apoiam 3 propostas de lei pró-vida

Os bispos americanos apoiaram três projetos de lei na Câmara dos Deputados, que pretendem proteger a consciência dos profissionais de saúde e evitar que os fundos provenientes dos impostos sejam usados para financiar abortos.

O presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, cardeal Daniel DiNardo, arcebispo de Galveston-Houston, escreveu três cartas à Câmara dos Deputados com a legislação proposta.

Sobre a Protect Life Act, o purpurado destacou que enfrentaria as lacunas na reforma do sistema de saúde e a colocaria "na linha das políticas sobre o aborto e sobre os direitos de consciência que prevaleceram durante muito tempo em outros programas de saúde federais".

O projeto de lei conseguiria isso evitando que os fundos subsidiassem abortos ou planos de saúde que incluem o aborto, defendendo a liberdade dos profissionais de saúde que se recusam a participar dos abortos e garantindo que a lei não prevalecesse sobre leis estaduais acerca do aborto e da objeção de consciência.

O Abortion Non-Discrimination Act codificaria a política da emenda Hyde/Weldon e daria aos serviços de saúde que não realizam abortos um recurso legal contra a discriminação do governo.

"O projeto de lei declara um princípio fundamental - escreveu o cardeal DiNardo: nenhum posto de saúde deveria ser obrigado pelo governo a realizar abortos ou a participar deles."

O No Taxpayer Funding for Abortion Act, finalmente, codificaria o fato de que "o governo federal não deve usar o dinheiro dos contribuintes para apoiar ou promover o aborto".

O cardeal DiNardo sublinhou que muitas pessoas pensam que isso já está refletido na lei. A medida evitaria problemas e confusão sobre o financiamento do aborto no futuro, acrescentou.

Com estes projetos de lei, concluiu ele, se agiria de forma clara, "em vez de perder-se em debates sobre este procedimento letal que a maioria dos americanos sabe que não está dentro da ‘assistência à saúde'".


Fonte: Zenit.

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