quinta-feira, 10 de junho de 2010

Papa mostra sua satisfação pela viagem a Chipre

"Graças a Deus, esta visita pastoral foi exitosa, porque alcançou seus objetivos": este foi o resumo que o Papa fez do seu balanço sobre a recente visita apostólica a Chipre, na audiência geral de hoje.
Desta viagem, o Pontífice destacou que "já em si era um acontecimento histórico; de fato, nunca antes o Bispo de Roma havia se dirigido a essa terra abençoada pelo trabalho apostólico de São Paulo e São Barnabé, e tradicionalmente considerada parte da Terra Santa".
Dos diversos encontros realizados, o Papa destacou o acolhimento das autoridades religiosas da ilha. Em Paphos, afirmou, "me senti envolvido em uma atmosfera que parecia quase a síntese perceptível de dois mil anos de história cristã. Os achados arqueológicos lá presentes são o sinal de uma antiga e gloriosa herança espiritual, que ainda hoje mantém um forte impacto sobre a vida do país".
Com relação ao encontro na escola "São Maron", explicou que foi para ele "um dos momentos mais sugestivos do encontro com a comunidade católica de Chipre, em seus componentes maronita e latino, e me permitiu conhecer de perto o fervor apostólico dos católicos cipriotas".
"Foi um momento alegre e de festa, animado pelo entusiasmo de numerosas crianças, adolescentes e jovens", destacou.
Falando de sua admiração pela comunidade de rito maronita, sublinhou sua paciência nas dificuldades, ao longo da história.
Os maronitas "foram frequentemente provados para permanecer fiéis à sua específica herança cristã, cujas memórias históricas e artísticas constituem um patrimônio cultural para toda a humanidade", afirmou.
Neste sentido, sublinhou, "foi particularmente significativa a presença de alguns católicos maronitas originários de quatro povoados da ilha onde os cristãos são um povo que sofre e espera; a eles quis manifestar minha compreensão paterna por suas aspirações e dificuldades".
O Pontífice também se dirigiu aos católicos de rito latino, a quem admira por seu "compromisso apostólico" e por sua "atividade caritativa".
"A todos, latinos e maronitas, assegurei minha lembrança na oração, incentivando-os a dar testemunho do Evangelho também mediante um paciente trabalho de confiança legítima entre cristãos e não-cristãos, para construir uma paz duradoura e a harmonia entre os povos."
"Na nobre terra cipriota, pude ver a obra apostólica das diversas tradições da única Igreja de Cristo e pude quase ouvir tantos corações pulsando em uníssono, precisamente como afirmava o tema da viagem: ‘um coração, uma alma'."
Concluiu afirmando ter voltado ao Vaticano "com a alma repleta de gratidão a Deus e com sentimentos de sincero afeto e estima pelos habitantes de Chipre, pelos quais me senti escutado e compreendido".
"Que o Espírito Santo torne fecunda esta viagem apostólica e incentive no mundo inteiro a missão da Igreja, instituída por Cristo para anunciar a todos os povos o Evangelho da verdade, do amor e da paz", desejou.

Fonte: Zenit.

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