É bastante comum no mês de julho pessoas entrarem de férias; passear, mudar sua rotina, “fazer o que quiser”, acordar um pouco mais tarde, viajar, freqüentar praias... E nós não somos diferentes. Tudo isso é muito bom e todos nós precisamos ter momentos como esses para descansar a mente e repor as energias. Deus descansou no sétimo dia após trabalhar incessantemente pela criação do mundo (Gn 2, 1-4). Assim também nós, filhos de Deus. Se Ele descansou, e nós fomos feitos à imagem e semelhança de d’Ele, nada mais justo do que termos férias. Porém, se não estivermos atentos, algo muito delicado pode passar despercebido. Nós, muitas vezes, mudamos o nosso relacionamento com Deus. Deixamos de ir às missas, não fazemos nossas orações pessoais, ficamos presos à televisão e ao computador e por isso, nos tornamos mais vulneráveis ao pecado. Jovens que não respeitam a castidade, pessoas que mergulham no vício; brigas entre pessoas que nem se conhecem ou até mesmo entre grandes amigos, traições entre casais, mentiras... Tudo isso causado pelo nosso afastamento de Deus. Sem perceber, podemos entrar numa rotina que provoca em nós algo que ao invés de ser benéfico, torna-se verdadeiras brechas e nos distanciam da nossa salvação, podendo deixar marcas para nossa vida inteira. Jesus nos diz: Vigiai e Orai. É preciso ter muito cuidado com as coisas que fazemos em nossa vida. Tiramos férias do nosso trabalho, da nossa faculdade, ou da escola, dos nossos trabalhos pastorais, mas não podemos tirar férias de Deus NUNCA. É necessário levar Deus para onde quer que vamos. Já que temos mais tempo nas férias, porque não gastar mais tempo com Deus? Passear na praia com o terço nas mãos, pegar aquele ventinho gostoso meditando a Palavra de Deus, ler um bom livro católico, contemplar as paisagens que vemos e fazer um grande louvor a Deus pela sua criação. Ou ainda (a melhor de todas!) chegar ao local das suas férias e procurar logo aonde tem uma Igreja e verificar os horários da Santa Missa e participar pelo menos aos domingos. Tudo isso é necessário para não tirarmos férias de Deus (já tentou imaginar se Deus tirasse férias de nós? – Não queira nem imaginar!).
Curta bem essas férias na presença do nosso Senhor!
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