A beatificação do jovem Lojze Grozde representa para o povo esloveno "um forte estímulo espiritual", segundo disse a ZENIT o postulador de sua causa se canonização, Pe. Igor Luzar.
"Nele podemos contemplar um grande número de cristãos martirizados e assassinados após a 2ª Guerra Mundial, em razão de sua fé em Cristo - disse o sacerdote. Particularmente, meninos e rapazes, dos quais muitos deram testemunho de fé e perdão na hora de sua morte", acrescentou.
Lojze Grozde, jovem da Ação Católica, foi assassinado pelo regime comunista quando tinha apenas 19 anos de idade.
Nascido em 1923 no vilarejo de Zgornje Vodale, Grozde não foi reconhecido por seu pai, tendo sido educado pela mãe com a ajuda de parentes. Cresceu em um ambiente rural e acostumou-se ao trabalho pesado.
Foi um bom aluno, apaixonado por literatura e amante da poesia. Durante o ensino médio, passou a participar dos encontros da Ação Católica. Escreveu, certa vez, que aqueles que pertencessem à associação "deveriam sempre estar dispostos a sacrifícios, até mesmo o martírio ou a morte".
Grozde tinha grande devoção à Eucaristia, à qual chamava de "Sol de minha vida". Também nutria um forte sentimento nacionalista para com a Eslovênia, que à época integrava a Iugoslávia.
"Queria fazer tudo por Deus, conduzir aos demais jovens a Cristo, sacrificar-se pela salvação das almas", disse seu postulador. "Estava convencido de que a própria Virgem Santíssima, de quem era muito devoto, o havia guiado para a Ação Católica, a fim de ampliar os horizontes de sua vida espiritual e seu campo de ação", assegurou o Pe. Luzar.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a Iugoslávia é invadida pelas potências do Eixo. A Itália fascista ocupa a região sul da Eslovênia, enquanto tropas da Alemanha nazista estacionam ao norte e leste. A partir de 1941, consolidam-se os movimentos de libertação associados à guerrilha comunista. A ampla campanha de assassinatos políticos por parte da resistência comunista e a oposição dos movimentos anticomunistas previamente existentes deflagra uma guerra civil que rapidamente se alastra por toda a Iugoslávia.
No final de 1942, Grozde se dirigia à casa de sua família, onde planejava passar o Natal. É detido em Sticna pelos comunistas, sob acusação de espionagem e de colaboração com a "Guarda Branca" (milícia pró-Eixo); é violentamente torturado e morto. Seu corpo só será encontrado em 23 de fevereiro de 1943.
O Pe. Luzar conta que, com o término da Segunda Guerra e o triunfo do regime comunista na Iugoslávia, passa a ser proibido mencionar publicamente o nome de Grozde e as circunstâncias de sua morte. Porém, com o tempo, a história de seu martírio e sua fama de santidade foram crescendo - algo que se tornou evidente durante a visita do Papa João Paulo II ao país em 1996.
A cerimônia de beatificação foi realizada no estádio de Celje, no domingo passado, 13 de junho, e contou com a presença de 32 mil fiéis. A missa foi presidida pelo secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, representando o Papa Bento XVI. Foi co-celebrada por 18 arcebispos e bispos e 750 sacerdotes.
Em sua homilia, o cardeal Bertone declarou que o novo beato "ilumina a história da Igreja na Eslovênia, particularmente das violentas perseguições que sofreu no último século". E destacou que, mediante seu testemunho, a fé do país poderá encontrar "inspiração e força para que possa testemunhar de modo mais eficaz neste mundo descristianizado de hoje".
"Nele podemos contemplar um grande número de cristãos martirizados e assassinados após a 2ª Guerra Mundial, em razão de sua fé em Cristo - disse o sacerdote. Particularmente, meninos e rapazes, dos quais muitos deram testemunho de fé e perdão na hora de sua morte", acrescentou.
Lojze Grozde, jovem da Ação Católica, foi assassinado pelo regime comunista quando tinha apenas 19 anos de idade.
Nascido em 1923 no vilarejo de Zgornje Vodale, Grozde não foi reconhecido por seu pai, tendo sido educado pela mãe com a ajuda de parentes. Cresceu em um ambiente rural e acostumou-se ao trabalho pesado.
Foi um bom aluno, apaixonado por literatura e amante da poesia. Durante o ensino médio, passou a participar dos encontros da Ação Católica. Escreveu, certa vez, que aqueles que pertencessem à associação "deveriam sempre estar dispostos a sacrifícios, até mesmo o martírio ou a morte".
Grozde tinha grande devoção à Eucaristia, à qual chamava de "Sol de minha vida". Também nutria um forte sentimento nacionalista para com a Eslovênia, que à época integrava a Iugoslávia.
"Queria fazer tudo por Deus, conduzir aos demais jovens a Cristo, sacrificar-se pela salvação das almas", disse seu postulador. "Estava convencido de que a própria Virgem Santíssima, de quem era muito devoto, o havia guiado para a Ação Católica, a fim de ampliar os horizontes de sua vida espiritual e seu campo de ação", assegurou o Pe. Luzar.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a Iugoslávia é invadida pelas potências do Eixo. A Itália fascista ocupa a região sul da Eslovênia, enquanto tropas da Alemanha nazista estacionam ao norte e leste. A partir de 1941, consolidam-se os movimentos de libertação associados à guerrilha comunista. A ampla campanha de assassinatos políticos por parte da resistência comunista e a oposição dos movimentos anticomunistas previamente existentes deflagra uma guerra civil que rapidamente se alastra por toda a Iugoslávia.
No final de 1942, Grozde se dirigia à casa de sua família, onde planejava passar o Natal. É detido em Sticna pelos comunistas, sob acusação de espionagem e de colaboração com a "Guarda Branca" (milícia pró-Eixo); é violentamente torturado e morto. Seu corpo só será encontrado em 23 de fevereiro de 1943.
O Pe. Luzar conta que, com o término da Segunda Guerra e o triunfo do regime comunista na Iugoslávia, passa a ser proibido mencionar publicamente o nome de Grozde e as circunstâncias de sua morte. Porém, com o tempo, a história de seu martírio e sua fama de santidade foram crescendo - algo que se tornou evidente durante a visita do Papa João Paulo II ao país em 1996.
A cerimônia de beatificação foi realizada no estádio de Celje, no domingo passado, 13 de junho, e contou com a presença de 32 mil fiéis. A missa foi presidida pelo secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, representando o Papa Bento XVI. Foi co-celebrada por 18 arcebispos e bispos e 750 sacerdotes.
Em sua homilia, o cardeal Bertone declarou que o novo beato "ilumina a história da Igreja na Eslovênia, particularmente das violentas perseguições que sofreu no último século". E destacou que, mediante seu testemunho, a fé do país poderá encontrar "inspiração e força para que possa testemunhar de modo mais eficaz neste mundo descristianizado de hoje".
Fonte: Zenit.
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