Na audiência dessa quarta-feira, Bento XVI dirigiu um pensamento especial a Santo Alberto Chmielowski – de quem hoje se venera sua memória –, um pintor de grande talento que decidiu abandonar a carreira artística para se pobre entre os mais pobres.
“Recordando sua dedicação aos pobres, aos sem teto, aos enfermos incuráveis – disse o Papa dirigindo-se aos peregrinos poloneses ao término da audiência geral – abramos como ele nossos corações às necessidades de nossos irmãos mais necessitados. Aprendamos dele ‘a ser bons como o pão’. Imitemos-lhe em tender à santidade.”
Chmielowski nasceu em Igolomia, próximo de Cracovia, em 1845 e morreu em 1916. Em janeiro de 1863, participou da insurreição contra os moscovitas, durante a qual foi ferido e perdeu um pé. Em seguida, estudou pintura em Paris, Munique, Varsóvia. Tornou-se um famoso pintor e crítico de arte.
Enquanto se encontrava no ápice de sua carreira artística, abandonou de repente tudo (inclusive queimou alguns se seus quadros) e começou a viver junto dos mendigos e marginalizados da cidade de Cracóvia. Para ajudar os pobres, fundou a Companhia dos Frades Albertinos, que tomou o nome dele, convertido já para todos em frei Alberto.
Ao redor dos 26 anos, Karol Wojtyla dedicou-lhe uma obra dramática com o título Irmão de nosso Deus.
Em seu livro autobiográfico intitulado Dom e Mistério (1996), o Papa Wojtyla escreveu: “encontrei nele um particular apoio espiritual e um exemplo em meu afastamento da literatura e do teatro, pela decisão radical da vocação ao sacerdócio”.
João Paulo II o beatificou a 22 de junho de 1983, em Blonie, Cracóvia, na presença de 1 milhão de pessoas, e o canonizou em São Pedro, a 12 de novembro de 1989.
Fonte: Zenit.
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