Bento XVI apresentou nesse domingo como exemplo para os jornalistas Manuel Lozano Garrido, mais conhecido como Lolo, que foi beatificado no sábado na localidade espanhola em que nasceu e morreu, Linares.
Ao rezar ao meio-dia a oração do Angelus junto a vários milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro, o pontífice apresentou o novo beato como um “fiel leigo que soube irradiar em seu exemplo e seus escritos o amor a Deus, inclusive entre as enfermidades que o sujeitaram a uma cadeira de rodas durante quase 25 anos”.
“Ao final de sua vida perdeu também a vista, mas continuou ganhando os corações para Cristo com sua alegria serena e sua fé inquebrantável”, recordou o Papa.
“Os jornalistas poderão encontrar nele um testemunho eloquente do bem que se pode fazer quando a pena reflete a grandeza da alma e se coloca a serviço da verdade e das causas nobres”, disse por último Bento XVI.
Lolo, jovem da Ação Católica, jornalista e escritor, falecido a 3 de novembro de 1971, foi elevado à glória dos altares em uma celebração eucarística presidida em nome do Papa pelo arcebispo Angelo Amato S.D.B., prefeito da Congregação vaticana para as Causas dos Santos.
Apesar das enfermidades, trabalhou como jornalista em meios de comunicação como o jornal Ya, as revistas Telva e Vida Nueva e a agência Prensa Asociada. Escreveu vários livros. Fundou a revista Sinaí, para enfermos. Recebeu importantes reconhecimentos profissionais, como o Prêmio Bravo.
Fonte: Zenit.
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