terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Verdadeiro patriarca da imprensa missionária"

O prêmio Natal UCSI 2011, cuja cerimônia de entrega acontece em Verona, Itália, celebra neste ano uma figura histórica do jornalismo naquele país. Na décima sétima edição do evento, Piero Gheddo, jornalista missionário de renome internacional, ganhou o prêmio especial “Jornalistas & Sociedade - a profissão do jornalista a serviço do homem”.

O Pe. Gheddo, 82, é uma verdadeira instituição no mundo missionário italiano: ele é diretor do departamento histórico do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras em Roma, ajudou a fundar a EMI (Editora Missionária italiana), a Mani Tese e a Asia News, viaja há quase 60 anos pelas missões de todos os continentes, tem mais de 90 títulos publicados e é editor há 35 anos de Mundo e Missão.

Durante a cerimônia de premiação, a ser realizada sábado, 17, na Sala Arazzi da Câmara de Verona, Pe. Gheddo será homenageado como “autêntico patriarca da imprensa missionária, que visitou os quatro cantos do mundo para relatar, com argúcia e autoridade, a solidariedade de tantos homens e mulheres de boa vontade, dedicados aos outros em nome de Deus ou mesmo da humanidade simples e comum”, explica o júri do Prêmio Natal UCSI 2011, presidido por Dom Bruno Cescon, diretor de comunicações sociais da Conferência Episcopal Trivêneta.

Dos setenta candidados de toda a Itália, cinco se destacaram nas categorias premiadas.
Roberta Bassan, do Giornale di Vicenza, ganhou o tradicional prêmio UCSI Fundação Católica à Imprensa, com o artigo "É assim que os vicentinos enchem a Tanzânia de energia". "Como enviada especial, a repórter retrata o compromisso unânime de uma comunidade para testemunhar os ‘ativos ocultos’ que a nossa sociedade sublinha", diz o júri.

Marco Clementi, do telejornal TG1, ganhou o prêmio UCSI Fundação Católica à Televisão, conquistando o júri com o documentário "Histórias de Guerra: a queda de Trípoli". "No evento trágico da guerra na Líbia, o repórter mostra as feridas abertas e as consequências do conflito através de uma narrativa rica em humanidade".

Chiara Bertoglio é a jovem vencedora da categoria Athesis, assim chamada em memória do advogado Luigi Righetti, ex-presidente das Edições Athesis, que é oferecida como prêmio para talentos de até 30 anos. "Com delicadeza, a jornalista conseguiu esboçar um retrato de Cristina, uma menina com síndrome de Down, pronta para responder à vocação de uma vida consagrada", em seu artigo "Eu nasci assim e sou feliz", publicado no semanário diocesano La Voce del Popolo, de Turim.

Paola Bergamini levou o prêmio especial O Gênio da Mulher, por "O Ouro de Nápoles", publicado na revista mensal Tracce. "No estilo reportagem, a jornalista consegue narrar a generosidade de uma experiência de proximidade de um grupo de freiras no bairro de Forcella, em Nápoles".

O júri também dedicou uma menção especial ao Prêmio UCSI à Imprensa para o jornalista Alberto Friso, com o trabalho "Voluntariado em terno e gravata", publicado na revista Il Messaggero di Santo Antonio. "No estilo pesquisa, o autor reconstitui uma paisagem social muitas vezes desconhecida: os heróis anônimos, profissionais liberais e outros, capazes de colocar as suas qualidades à disposição do bem comum".

O evento, organizado pela União da Imprensa Católica de Verona, é apoiado pela Fundação Católica de Seguros. Contribuíram o Escritório Regional de Comunicações Sociais da Conferência Episcopal do Trivêneto, a Banca Popolare di Verona, a Sociedade Editorial Athesis, a prefeitura de Verona e a Veronafiere.

Fonte: Zenit.

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