sexta-feira, 24 de abril de 2009

Catequese deve-se perguntar que Jesus ela transmite, afirma bispo



D. Eugênio Rixen presidiu à missa de hoje na Assembleia da CNBB

O “grande desafio” da catequese hoje é fazer com que os fiéis “se apaixonem” por Jesus, mas não “o Jesus do mercado religioso moderno”, disse o bispo responsável na CNBB pela Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética.
Dom Eugênio Rixen, que é bispo de Goiás, presidiu à missa da manhã de hoje na 47ª Assembleia Geral do episcopado, que acontece em Itaici (Indaiatuba, São Paulo).
O bispo recordou inicialmente em sua homilia que a catequese prepara para viver os sacramentos de iniciação: Batismo, Crisma e Eucaristia. “Não para celebrar ritos sem compromisso, mas para reviver os mistérios pascais da morte e ressurreição de Jesus”, sublinhou.
“Mergulhados com Cristo na sua morte, viveremos também junto com ele para uma vida nova.”
Dom Eugênio destacou a ligação entre a Eucaristia e a partilha do pão: “a partilha do pão leva a entender melhor a eucaristia, e esta leva a partilhar o pão”.
“Uma catequese que não leva a transformar a vida e a sociedade não pode ser uma verdadeira catequese”, explicou.
O bispo de Goiás destacou que o lugar da catequese é a comunidade, “uma comunidade que sabe partilhar”.
Para Dom Eugênio Rixen, o “grande desafio” da catequese hoje é: “que Jesus nós transmitimos?”
“No mercado religioso moderno muitos falam de Jesus, mas de quem se trata de verdade? O Jesus milagreiro? O Jesus resposta a todos os meus problemas? O Jesus que traz prosperidade material? O Jesus mítico? O Jesus para mim?”
Segundo o bispo, “mais que nunca”, os catequistas “são convidados a conhecer o Jesus da História, que se fez igual a nós em tudo, menos no pecado”.
“O Jesus que carregou nossas dores e alegrias, sofrimentos e esperanças. O Jesus revelação plena do Pai, do amor do Pai, que através da sua fraqueza na cruz revela a força de Deus. Um Jesus ressuscitado.”
“A catequese procura que os catequizandos se apaixonem por esse Jesus. Todo o resto é consequência”, disse.

Fonte: Zenit.

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