A Cáritas pede a libertação imediata do padre Richard Kissi, diretor diocesano da entidade em Abijan (Costa do Marfim), sequestrado na terça-feira por um grupo de pessoas armadas.
A secretária geral da Cáritas Internacional, Lesley-Anne Knight, afirmou que o padre Kissi “estava levando ajuda humanitária urgente, na Costa do Marfim, às pessoas afetadas pelo conflito” que explodiu depois das eleições presidenciais.
“As equipes humanitárias deveriam poder trabalhar em segurança, como se sublinhou na Convenção de Genebra.”
Também Bento XVI falou da dramática situação que se vive no país africano. Ao final da audiência de quarta-feira, o Papa fez um apelo para que haja um processo de diálogo construtivo para o bem comum.
Na Costa do Marfim se enfrentam as forças republicanas, ex-rebeldes que apoiam o presidente eleito Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional, e as forças de segurança, que permanecem fiéis ao presidente que deve deixar o cargo, Laurant Gbagbo, que não reconhece a vitória de Ouattara nas eleições presidenciais de novembro passado.
O padre Richard Kissi foi sequestrado enquanto se dirigia a Anyama, um subúrbio de Abidjan, para evacuar os seminaristas da casa de formação, depois de se terem registrado violentos enfrentamentos nessa área.
A Cáritas local não tem mais notícias do sacerdote desde então. “Não sabemos se o padre Kissi está e não recebemos nenhum pedido dos sequestradores”, disse Jean Djoman, diretor do Departamento para o Desenvolvimento Humano da Cáritas da Costa do Marfim.
A organização católica oferece alimentos e assistência médica para milhares de refugiados neste país africano e na Libéria.
Fonte: Zenit.
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