Bento XVI fez votos de paz neste domingo da Ressurreição, ao pedir diálogo para superar os conflitos da Líbia e do Oriente Médio e solidariedade para os refugiados procedentes da África.
À luz do fato da ressurreição de Cristo, o Pontífice quis que sua mensagem de Páscoa chegasse a todos os povos e, "como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz".
Antes de felicitar pela Páscoa em 65 idiomas, desejou que "o fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências".
"Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação atual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta."
Depois, desejou que, "nos países da África do Norte e do Médio Oriente, todos os cidadãos - e de modo particular os jovens - se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana".
"A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afetos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos", pediu.
Ofereceu, por isso, incentivo e gratidão dos cristãos "a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha".
Depois enfrentou o conflito civil vivido na Costa do Marfim, "onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências".
Tampouco se esqueceu do Japão, "enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto", desejando que encontre alívio e esperança. E que o encontrem também "os demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia".
"No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha conosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu", concluiu.
Fonte: Zenit.
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