A comunhão entre os cristãos é a chave para a sua sobrevivência no Oriente Médio, como aconteceu na primeira comunidade cristã de Jerusalém.
Esta foi a reflexão do secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, durante a 3ª reunião do Conselho Especial para o Oriente Médio, da Secretaria Geral do Sínodo, que teve lugar no final de março, e sobre a qual informou hoje a Santa Sé.
Este Conselho é responsável pelo desenvolvimento do material de trabalho para o Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio de outubro, que visa ao desenvolvimento de um esquema de texto de referência para a exortação pós-sinodal que Bento XVI escreverá como conclusão dos trabalhos.
A reunião foi realizada no Vaticano, nos dias 30 e 31 de março, e nela Dom Eterović sublinhou as diretrizes das intervenções do Papa Bento XVI durante o Sínodo.
Ele também se referiu à atual situação no Oriente Médio, que exige que os cristãos sigam o exemplo da primeira comunidade da Igreja, na qual todos davam testemunho de comunhão, mesmo enfrentando as dificuldades decorrentes da novidade da vida que haviam abraçado, entre elas a oposição e a inimizade de muitos.
Durante a reunião, aprofundou-se no atual estado das Igrejas do Oriente Médio e houve uma troca de pareceres sobre a situação social e política nesta região do mundo, de acordo com a nota final da reunião, divulgada hoje pela Santa Sé.
"A situação precária devida aos movimentos sociopolíticos interessa as igrejas, que partilham as alegrias e preocupações dos cidadãos, em muitos casos forçados a migrar por causa da violência, do desemprego, da restrição da liberdade, do reduzido espaço da democracia."
Por outro lado, "continua sendo urgente a necessidade de um diálogo aberto e frutuoso com as outras religiões e com os legítimos representantes do poder civil".
Fonte: Zenit.
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