A comunhão entre os cristãos é a chave da sobrevivência dos cristãos no Oriente Médio, como o foi da primeira comunidade cristã de Jerusalém.
O secretário do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola Eterović, recordou isso durante a terceira reunião do Conselho Especial para o Oriente Médio, realizada no final de março, da qual informou ontem a Santa Sé.
Esse Conselho encarrega-se de elaborar o material trabalhado durante a assembleia passada do Sínodo, referente ao Oriente Médio, tendo em vista confeccionar um esquema de texto de referência para a redação da exortação pós-sinodal que o Papa deve publicar como conclusão dos trabalhos.
A reunião celebrou-se no Vaticano, entre 30 e 31 de março. Nela Dom Eterović sublinhou as linhas guia das intervenções do Papa Bento XVI durante o Sínodo.
Ele também fez referência à situação atual do Oriente Médio, que obriga os cristãos a seguirem o exemplo da primeira comunidade da Igreja, em que todos davam testemunho de comunhão, ainda que vivendo as dificuldades derivadas da novidade da vida que tinham abraçado, entre elas a oposição e a inimizade de muitos.
Durante a reunião, aprofundou-se na análise da situação atual das Igrejas do Oriente Médio e houve uma troca de pareceres sobre a situação política e social da região, de acordo com a nota da Santa Sé.
“O panorama precário devido a movimentos sócio-políticos interpela de perto as Igrejas, que compartilham as alegrias e as preocupações dos cidadãos, obrigados em muitos casos a emigrar por causa da violência, da falta de trabalho, da restrição da liberdade religiosa, do reduzido espaço da democracia.”
Por outro lado, “continua sendo urgente a necessidade de um diálogo livre e frutífero com as demais religiões e com os legítimos representantes dos poderes civis”.
Fonte: Zenit.
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