São 37 os lugares designados pela prefeitura de Cracóvia para o circuito “Percorrendo os caminhos de João Paulo II”, que conduz o peregrino à presença de Wojtyla na cidade, como estudante, operário, ator, seminarista, jovem sacerdote, professor, bispo, cardeal e Papa.
A imagem de João Paulo II se vê em todas as partes da cidade. No palácio arcebispal, destaca-se na janela onde ele aparecia para saudar os fiéis.
Um papa sorridente também surge no altar da basílica Mariacka, na praça central da cidade, onde de 1952 a 1957 ele atuou como sacerdote.
Na paróquia de São Floriano, onde a partir de 1949 Wojtyla foi vigário e começou a “inventar” a pastoral juvenil que culminaria nas Jornadas Mundiais da Juventude, sua imagem abaixo à do mártir romano.
Na cripta da catedral de Santo Estanislau, no interior do castelo de Wawel, Wojtyla celebrou sua primeira missa, a 2 de novembro de 1946. Com frequência ele ia rezar ali durante seu tempo de bispo. Como pontífice, visitou-a para agradecer pelos 50 anos de sacerdócio.
Nesse lugar estão enterrados os heróis da história nacional polonesa, desde o rei Sobieski, que derrotou os otomanos ante os muros de Viena, em 1683, ao marechal Pilsudski, que em 1918 converteu-se no presidente da nova República da Polônia, depois de dois séculos em que o país tinha desaparecido do mapa europeu.
“O bispo Wojtyla – conta monsenhor Zdzislaw Sochacki, pároco da catedral – dizia frequentemente que não se podia entrar nessa cripta sem sentir comoção, pois se trata de um lugar extraordinário para a história da Polônia e de todos os poloneses.”
“João Paulo II se identificava com a história de sua pátria, ele se sentia parte dessa história, e muitas vezes afirmou que estava presente neste lugar com seu pensamento.”
Um sentimento de unidade nacional que não estava separado da identidade cristã. “Seu ministério de pastor em Cracóvia – afirma Sochacki – teve como característica principal o serviço da unidade, o ser pastor para todos.”
Em breve, na catedral de Wawel haverá uma capela dedicada ao futuro beato. “Através de sua intercessão – conclui Sochacki – os poloneses saberão não perder o sentido de sua unidade nacional”.
Fonte: Zenit.
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