O homem não é um produto casual da evolução, mas do Amor criador e redentor de Deus, que dá sentido à vida, explicou Bento XVI na Vigília Pascal.
Ao presidir a “mãe de todas as vigílias” e batizar seis catecúmenos – da Suíça, Albânia, Peru, Rússia, Singapura e China – o pontífice quis responder na homilia às perguntas de todo homem e mulher sobre a origem e destino de sua existência.
“Se o homem fosse apenas um tal produto casual da evolução num lugar marginal qualquer do universo, então a sua vida seria sem sentido ou mesmo um azar da natureza”, afirmou.
“Mas não! No início, está a Razão, a Razão criadora, divina. E, dado que é Razão, ela criou também a liberdade; e, uma vez que se pode fazer uso indevido da liberdade, existe também o que é contrário à criação.”
“Mas, apesar desta contradição, a criação como tal permanece boa, a vida permanece boa, porque na sua origem está a Razão boa, o amor criador de Deus. Por isso, o mundo pode ser salvo”, disse, explicando a mensagem de esperança deixada pela paixão, morte e ressurreição de Cristo.
“Por isso podemos e devemos colocar-nos da parte da razão, da liberdade e do amor, da parte de Deus que nos ama de tal maneira que Ele sofreu por nós, para que, da sua morte, pudesse surgir uma vida nova, definitiva, restaurada.”
A celebração começou no átrio da Basílica de São Pedro, com o rito da bênção do fogo e a preparação do Círio pascal, presente da Comunidade Neocatecumenal de Roma.
Na basílica, a passagem da escuridão à luz simbolizou a chegada da Luz, que é Cristo, no mundo tenebroso do pecado, da solidão e da morte, segundo explicou Dom Guido Marini, mestre das celebrações litúrgicas pontifícias. O serviço litúrgico foi realizado por religiosos dos Legionários de Cristo.
Fonte: Zenit.
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