A Madre Adela Galindo, fundadora de um instituto religioso recente, de 1990, com sede na diocese de Miami (EUA), escreveu uma carta à sua família espiritual, centrada na próxima beatificação de João Paulo II, a quem considera como pai espiritual e inspirador do carisma da sua obra.
A religiosa, fundadora das Servas do Coração Transpassado de Jesus e Maria, começou a sua carta transmitindo sua alegria pela notícia da beatificação e afirmando: "Mesmo após sua morte, ele continua fazendo o mesmo que fez durante sua vida terrena: ser testemunha. Foi e ainda continua sendo o coração da Igreja e do mundo, uma grande testemunha".
E depois começa a mencionar os aspectos nos quais, para ela, o Papa Karol Wojtyla cumpriu a sua missão de ser uma testemunha fiel: "testemunha ardente de que o amor pode fazer tudo, de que o amor é possível e de que o amor é a nossa maior dignidade e, ao mesmo tempo, a nossa principal missão".
Para a Madre Galindo, João Paulo II testificou, com a sua vida e obra, "que a pessoa humana foi criada para a plena liberdade, a liberdade que se encontra no dom de escolher o bem, de fazer escolhas de alto grau do amor, escolhas que transformam sua história e a história do mundo em história de salvação. Ele foi testemunha de que o coração humano é capaz de amar até dar a vida".
Foi "testemunha da esperança cristã, testemunha de que, nos momentos terrivelmente escuros da história humana, Deus está presente, Deus entra na história, de muitas formas".
Também transmitiu o poder salvífico do sofrimento humano: "João Paulo foi formado na escola da cruz desde pequeno, testemunhou em primeira pessoa que o sofrimento, em todas as suas formas, só alcança seu significado mais profundo e sua maior fecundidade na cruz".
Ele conclui o perfil do novo beato com esta afirmação: "João Paulo II foi e é uma testemunha fiel, eloquente e autêntica do amor: amou doando-se e amou até o extremo".
Para saber mais sobre esta família espiritual: www.corazones.org.
Fonte: Zenit.
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