“Ele acompanhou de perto a complexidade da comunicação, o surgimento das novas tecnologias e, antes de qualquer um, soube sublinhar nela as grandes coordenadas humanas, quer dizer, esse dirigir-se do homem ao coração de outro homem.”
Dom Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, explica dessa forma a atenção dada por João Paulo II ao mundo da informação. Ele falou durante a apresentação do livro ‘Giornalisti abbiate coraggio’, nessa quarta-feira, em Roma.
“Saber dialogar com a cultura digital – afirma o prelado – representa um dos maiores desafios que devemos enfrentar”. O “diálogo cultural de que fala João Paulo II está em linha profunda com o inovado por Bento XVI, cujo magistério se apoia na capacidade de dialogar com as verdades dos demais”.
O papa polonês disse em 1980: “Poucas profissões requerem tanta energia, dedicação, integridade e responsabilidade como a jornalística, mas, ao mesmo tempo, são poucas as profissões que têm uma incidência similar sobre os destinos da humanidade”.
O pontificado de Wojtyla “se entrecruzou com o desenvolvimento, em alguns momentos impetuoso, da revolução das novas tecnologias da comunicação”.
O mundo dos meios de comunicação mudava de forma incessante. Mudavam, certamente, os instrumentos, mas sobretudo os critérios, as modalidades e a própria cultura da comunicação. O pontificado de João Paulo II fez viver “ao vivo” esta fase.
Wojtyla inovou o mandamento paulino de pregar o evangelho a todos. Da cultura informática, o Papa fala, por exemplo, em sua mensagem para o dia das comunicações de 21 anos atrás. Esses eram tempos em que se publicavam também dois documentos importantes sobre a relação entre Igreja e internet.
Fonte: Zenit - (Mariaelena Finessi)
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