A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) saudou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria pela beatificação de sua fundadora, Madre Bárbara Maix, realizada nesse sábado em Porto Alegre (sul do país).
No texto – assinado pelo presidente do organismo, Dom Geraldo Lyrio Rocha, o vice-presidente e o secretário-geral, Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara Barbosa – o episcopado diz-se associar com “júbilo e alegria” à congregação neste momento.
Segundo recorda o texto da presidência da CNBB, Madre Bárbara Maix nasceu na Áustria, em 1818, e foi expulsa da própria terra. Chegou ao Rio de Janeiro em 1849, onde fundou uma congregação para cuidar dos mais fragilizados, empobrecidos e necessitados.
“Reconhecendo suas virtudes heróicas, a Igreja a apresenta aos homens e mulheres de hoje como modelo e testemunha generosa de uma vida doada a serviço dos pobres em fidelidade ao Reino de Deus e exemplo de quem mostrou com ações aquilo que ensinou com palavras”, afirma a nota da CNBB.
Cerimônia
Cerca de 15 mil fiéis lotaram o ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, no sábado, para a cerimônia de beatificação.
No início, o núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, fez a leitura da Carta Apostólica, comunicando a beatificação de Madre Bárbara Maix.
A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. O prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato, não pode vir por motivo de saúde.
Apesar disso, Dom Angelo Amato enviou a homilia, que foi lida pelo arcebispo de Porto Alegre. Segundo o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Madre Maix, apesar de sua origem vianense, "tornou-se praticamente brasileira com os brasileiros".
"Sua figura não desapareceu na névoa do esquecimento, porque ela falou a língua evangélica da caridade, uma língua compreendida por todos, grandes e pequenos, cultos e ignorantes. É uma língua universal que atravessa os séculos", disse.
Fonte: Zenit.
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