"Espero que este livro seja útil para a fé de muitas pessoas": este foi o comentário do próprio Papa Bento XVI após a coletiva de imprensa do livro-entrevista sobre ele, que foi apresentado hoje pela Santa Sé.
O livro "Luz do mundo" foi apresentado oficialmente hoje aos jornalistas acreditados ante a Santa Sé, por parte do autor, o jornalista alemão Peter Seewald, junto a Dom Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Nova Evangelização, e ao vaticanista italiano Luigi Accatoli.
Depois, os três se dirigiram à Biblioteca privada do Palácio Apostólico, onde foram recebidos pelo Papa, acompanhados pela esposa de Peter Seewald e pelos diretores da Livraria Editora Vaticana.
Entre eles, encontrava-se Dom Giuseppe Antonio Scotti, Giuseppe Costa e o carmelita Edmondo Caruana. Também esteve presente o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi SJ.
Em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, Peter Seewald, anterior redator de Der Spiegel, Die Stern e do Süddeutschen Zeitung, disse que o livro - que fecha uma trilogia de livros que o jornalista escreveu nestes anos em contato com Joseph Ratzinger - é fruto de seis horas completas de conversa-entrevista com Bento XVI.
Essa trilogia marcou também a própria vida do autor, quem, após a primeira entrega, "O sal da terra. Cristianismo e Igreja Católica na mudança rumo ao terceiro milênio", voltou à Igreja Católica, da qual levava vários anos afastado.
Seewald confessou que, se por um lado é impossível não advertir o "nimbo imponente" ligado à sua autoridade de Pontífice, por outro, é verdade também que "a essência de Ratzinger não mudou", assim como "sua cordialidade e muito menos sua grande humildade; menos ainda sua força intelectual, sua incrível capacidade de formular os pensamentos".
"Como posso dizer isso? Na verdade, ele se tornou ainda mais humilde, mais simples e isso me fascinou", afirmou.
Neste livro, sublinha Seewald, "temos a possibilidade de experimentar o Santo Padre de forma direta: não estão presentes os meios de comunicação, que o desmembram ou o interpretam para seu próprio uso e abuso. O leitor terá, por meio deste livro, a possibilidade de dirigir um olhar mais 'limpo' sobre o seu pontificado e sobre o homem que caracteriza este pontificado".
Fonte: Zenit.
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