Os bispos malgaxes convidaram os dirigentes do país a servir seu povo, ante o referendo sobre o projeto da nova Constituição.
Os malgaxes foram convocados a comparecer às urnas nesta quarta-feira para decidir, através de um plebiscito, se aceitam ou não uma nova Constituição redigida pelo regime liderado por Andry Rajoelina, ex-prefeito de Antananarivo.
O plebiscito antecede as eleições municipais de dezembro, as legislativas, em março, e as presidenciais, em maio, em conformidade com o acordo político assinado, em agosto, entre o poder e uma centena de partidos políticos.
As "três tendências" dos antigos presidentes Ravalomanana, Didier Ratshiraka e Albert Zafy rejeitam o processo e apelaram ao boicote da consulta, solicitando o estrito respeito pelos acordos inter malgaxes assinados, no ano passado, em Maputo e em Addis Abeba, sob mediação internacional.
A nova Constituição não apenas permitiria a Rajoelina permanecer no poder durante o tempo que entendesse necessário para organizar eleições presidenciais, mas também baixa de 40 para 35 a idade mínima para futuros candidatos.
Em uma mensagem publicada por ocasião da chegada do Advento, os bispos de Madagascar destacaram que “a paz não é só ausência de guerra; não se reduz ao estabelecimento de um equilíbrio entre forças adversas: é fruto da justiça”.
Fonte: Zenit.
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