Em meio à polêmica atual sobre o limite da fronteira entre os dois países, chegou à Costa Rica uma representação dos bispos da Nicarágua para a Assembleia Anual do Secretariado Episcopal da América Central (SEDAC). A reunião será em Alajuela, Costa Rica, de 22 a 26 de novembro.
Em relação às recentes declarações dos episcopados dos dois países, os bispos visitantes propuseram à presidente da Costa Rica “trabalhar na demarcação limítrofe”, reavivando a comissão bilateral, enquanto que a Costa Rica solicitou a desmilitarização da zona, assegurando não ter aspirações sobre o rio São João.
Dom Leopoldo Brenes, arcebispo de Manágua e presidente da SEDAC, agradeceu o gesto da presidente costarriquenha ao aceitar receber todos os bispos centro-americanos.
O arcebispo nicaraguense insistiu na necessidade de “trabalhar na demarcação limítrofe, reavivando a comissão bilateral que existia há alguns anos entre Nicarágua e Costa Rica e que foi unilateralmente suspensa pela Costa Rica”.
Por sua parte, a presidente Laura Chinchilla agradeceu a vista dos bispos nicaraguenses e se referiu à homilia de Dom Brenes, no domingo passado na catedral de Manágua.
Chinchilla salientou que “a Costa Rica considera que é possível colocar um fim ao conflito com a negociação e o diálogo, desocupando os militares da região”.
E afirmou claramente que seu país não tem aspirações sobre o rio São João: “Sempre dissemos que o rio é nicaraguense”.
A presidente referiu-se aos nicaraguenses que estão na Costa Rica afirmando que “podem continuar vivendo e trabalhando tranquilamente em nosso país”.
Fonte: Zenit.
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