O testemunho que o cristão está chamado a dar de Cristo foi recordado por ontem Bento XVI, na solenidade de Santo Estêvão, o primeiro mártir cristão, feriado em Itália. De acordo com o relato da Rádio Vaticano, dirigindo-se, ao meio-dia, da janela dos seus aposentos, a milhares de peregrinos congregados na Praça de São Pedro, o Papa recordou também os crentes que, em qualquer parte do mundo, sofrem perseguição pela sua fé. O exemplo de Santo Estêvão, observou o Santo Padre, “ajuda-nos a penetrar mais a fundo no mistério do Natal e testemunha-nos a maravilhosa grandeza do nascimento daquele Menino no qual se manifesta a graça de Deus, que traz aos homens a salvação.”“Aquele que balbucia na manjedoura é de facto o Filho de Deus feito homem, que nos pede que testemunhemos com coragem o seu Evangelho, como fez Santo Estêvão, que, cheio do Espírito Santo, não hesitou em dar a vida por amor do seu Senhor”Bento XVI fez notar que, “como o seu Mestre, Estêvão morre perdoando aos seus perseguidores, e faz-nos compreender que a entrada do Filho de Deus no mundo dá origem a uma nova civilização, a civilização do amor, que não se rende perante o mal e a violência e abate as barreiras entre os homens, tornando-os irmãos na grande família dos filhos de Deus”. “O testemunho de Estêvão, como o dos mártires cristãos, indica aos nossos contemporâneos tantas vezes distraídos e desorientados, em que hão-de pôr a sua confiança para dar sentido à vida”.
Fonte: Jornal da Madeira.
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