sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Cáritas Jerusalém: Cisjordânia precisa de água potável



Uma aldeia e os assentamentos que cercam a Cisjordânia foram inundados pelas águas residuais e seus habitantes têm dificuldade para conseguir água potável.
Uma declaração difundida por Cáritas Jerusalém detalha os problemas sofridos pelos 2.500 moradores de Jalbun. Devido a sua situação em uma depressão e adjacente a uma área pecuária, assim como o desvio de águas em consequência do muro de separação, Jalbun viu-se inundada por estas águas residuais.
Samir Abu Al-Roub, presidente do conselho local de Jablun, assinalou as sombrias perspectivas para a agricultura, dado que os campos de cultivo absorveram os produtos químicos das águas residuais.
Ademais, Jalbun não está conectada à rede de distribuição de água, o que significa que os residentes se veem obrigados a comprar água quando se distribui em tanques.
Residente na aldeia, Jamal Abu Al-Rob, lamentou: “não posso comprar água para 45 ovelhas e minha família, é muito”.
Segundo a declaração de Cáritas Jerusalém, os palestinos ficam sem água durante dias ou meses seguidos.
“Os residentes da maioria das aldeias da Cisjordânia só recebem água corrente em vez por semana e alguns não receberam água corrente em meses. Este problema dos cortes de água não é só um risco para a saúde, mas também um problema social e agrícola”, disse Nader Al- Khateeb, diretor geral da Organização de Desenvolvimento de Água e Meio Ambiente.
Segundo funcionários palestinos, Israel controla cerca de 50 poços para abastecer 250.000 pessoas. Os palestinos controlam cerca de 200 poços, mas com eles devem abastecer cerca de 2,5 milhões de pessoas.

Fonte: Zenit.

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