O Papa afirmou que hoje é urgente oferecer às pessoas a alegria de viver, em um discurso pronunciado no ato em que lhe foi conferida a cidadania honorária de Introd, realizado hoje no Vaticano.
Em seu discurso, expressou em primeiro lugar sua grande alegria por receber a cidadania honorária do município do Vale de Aosta no qual passou “inesquecíveis períodos de descanso, cercado pelo esplêndido panorama alpino, que favorece o encontro com o Criador e restaura o espírito”.
Considerou este gesto, aprovado pela prefeitura de Introd no último mês de julho, como um “sinal de afeto, de todos os introleins e dos habitantes de todo o Vale de Aosta, que sempre me reservaram uma acolhida cálida e cordial e, ao mesmo tempo, discreta e respeitosa do meu descanso”.
“Agora posso dizer, com maior direito, que ‘sou de casa’ em Introd, essa deliciosa localidade alpina à qual me unem alegres e agradecidas lembranças e um sentimento de particular proximidade espiritual”, afirmou.
O Santo Padre destacou que a Igreja que está no Vale de Aosta “não se cansa de inserir a ‘notícia’ sempre nova de Jesus, Verbo de Deus, que se fez homem para oferecer às pessoas a alegria de viver, já nesta terra, a emocionante experiência de ser filhos amados de Deus”.
“Esta tarefa parece especialmente urgente em uma sociedade que alimenta, sobretudo nas novas gerações, ilusões e falsas esperanças, mas o Senhor também chama hoje a transformar-se em ‘família’ dos filhos de Deus, que vivem com ‘um só coração e uma só alma’ para testemunhar o amor à vida e aos pobres”, acrescentou.
Finalmente, Bento XVI pediu que o Senhor continue protegendo a região do Vale de Aosta e “a ajude a construir um futuro que, colocando Deus em primeiro lugar, será sempre mais justo, solidário e cheio de esperança”.
Uma delegação e Introd, na qual se encontravam o presidente da região do Vale de Aosta, vários prefeitos e conselheiros municipais e o pároco de Introd, transladou-se ao Vaticano para a entrega oficial do título honorífico.
O prefeito de Introd, Osvaldo Naudin, dirigiu umas palavras ao Papa e destacou que a presença de João Paulo II e de Bento XVI no Vale de Aosta favoreceram o crescimento na fé dessas populações, ricas em tradições cristãs e em sinais de vitalidade religiosa.
Fonte: Zenit.
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