Os seminaristas católicos de Mianmar, antiga Birmânia, enfrentam grave crise financeira, enquanto a ajuda externa continua a declinar.
A Igreja local, certamente uma minoria no país, busca meios alternativos para satisfazer suas necessidades por seus próprios meios, segundo a "Eglises d'Asie", a agência das Missões Estrangeiras de Paris.
O país abriga algo em torno de vinte seminários menores e um único seminário maior, o de São José, em Yangon, dividido em três unidades distintas.
Segundo o reitor do seminário de São José, padre Hyginus Myint Soe, “a ajuda econômica está minguando a cada ano”, o que obriga os seminários a adotar “meios que possibilitem sua independência”.
John Saw Yaw Han, reitor de um dos seminários menores, afirmou que as contribuições provenientes de doadores estrangeiros caíram 50% nos últimos dois anos, tendência que se agravou com a crise financeira mundial.
“Os sacerdotes têm o dever de agir para garantir a sobrevivência de seus seminários”, acrescentou. “Não pode haver sacerdotes sem seminários, e sem sacerdotes é impossível que uma comunidade católica possa crescer espiritualmente”.
As despesas com a formação de um seminarista chegam a 450.000 kyats por ano, algo em torno de 300 euros. Os 51 seminaristas do centro São José devem contribuir anualmente com uma taxa de 100.000 kyats cada um para ajudar a pagar suas despesas.
Visando reduzir as despesas, o seminário estabeleceu uma forma de agricultura de subsistência, buscando a autossuficiência alimentar. Os seminaristas dedicam parte de seu tempo à criação de porcos ao cultivo de frutas e hortaliças. Apesar dos trabalhos dos futuros sacerdotes, a principal fonte de renda do seminário ainda provém das doações de fiéis.
A mesma situação é vista na região de Mandalay, no centro do país. Uma associação local, a St Aloyius Family Association, criada em 2005 para oferecer suporte material e espiritual aos seminaristas da região, pretende ampliar suas atividades para outras regiões do país, e para isso está recrutando novos voluntários.
Dom Paul Zinghtung Grawn, arcebispo de Mandalay, exortou os fiéis de toda arquidiocese a unirem-se à associação. “Essa ajuda constitui um meio dos leigos participarem da missão de evangelização”, acrescentando que “a Igreja de Mianmar deve buscar, pouco a pouco, deixar de depender da ajuda externa, encontrando meios de se tornar economicamente autossuficiente”, concluiu.
A Igreja local, certamente uma minoria no país, busca meios alternativos para satisfazer suas necessidades por seus próprios meios, segundo a "Eglises d'Asie", a agência das Missões Estrangeiras de Paris.
O país abriga algo em torno de vinte seminários menores e um único seminário maior, o de São José, em Yangon, dividido em três unidades distintas.
Segundo o reitor do seminário de São José, padre Hyginus Myint Soe, “a ajuda econômica está minguando a cada ano”, o que obriga os seminários a adotar “meios que possibilitem sua independência”.
John Saw Yaw Han, reitor de um dos seminários menores, afirmou que as contribuições provenientes de doadores estrangeiros caíram 50% nos últimos dois anos, tendência que se agravou com a crise financeira mundial.
“Os sacerdotes têm o dever de agir para garantir a sobrevivência de seus seminários”, acrescentou. “Não pode haver sacerdotes sem seminários, e sem sacerdotes é impossível que uma comunidade católica possa crescer espiritualmente”.
As despesas com a formação de um seminarista chegam a 450.000 kyats por ano, algo em torno de 300 euros. Os 51 seminaristas do centro São José devem contribuir anualmente com uma taxa de 100.000 kyats cada um para ajudar a pagar suas despesas.
Visando reduzir as despesas, o seminário estabeleceu uma forma de agricultura de subsistência, buscando a autossuficiência alimentar. Os seminaristas dedicam parte de seu tempo à criação de porcos ao cultivo de frutas e hortaliças. Apesar dos trabalhos dos futuros sacerdotes, a principal fonte de renda do seminário ainda provém das doações de fiéis.
A mesma situação é vista na região de Mandalay, no centro do país. Uma associação local, a St Aloyius Family Association, criada em 2005 para oferecer suporte material e espiritual aos seminaristas da região, pretende ampliar suas atividades para outras regiões do país, e para isso está recrutando novos voluntários.
Dom Paul Zinghtung Grawn, arcebispo de Mandalay, exortou os fiéis de toda arquidiocese a unirem-se à associação. “Essa ajuda constitui um meio dos leigos participarem da missão de evangelização”, acrescentando que “a Igreja de Mianmar deve buscar, pouco a pouco, deixar de depender da ajuda externa, encontrando meios de se tornar economicamente autossuficiente”, concluiu.
Fonte: Zenit.
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