Vários bispos advertiram na assembleia do Sínodo contra o novo rosto que a família está assumindo no Oriente Médio.
As famílias numerosas estão sendo substituídas por famílias desfeitas pelo divórcio. Eles assinalaram também o problema do aborto. Ainda de acordo com os prelados, uma outra dificuldade é a visão islâmica, que aceita a poligamia, e se torna uma realidade social.
Como consequência disso tudo, vive-se uma queda das vocações religiosas e um afastamento dos jovens da fé.
“O ataque que procede do Ocidente e da influência muçulmana contra a família, ainda a possibilidade de divorcia e emigrar, a difusão dos meios anticonceptivos, a legalização do aborto, o planejamento familiar ou o controle dos nascimentos, a difusão e o negócio da pornografia, tudo isso está gerando uma nova visão de família”, afirmou Dom Rabban Al-Qas, bispo de Ammadia dos Caldeus, no Iraque.
As Igrejas do Oriente também estão afetadas pelo “espírito do mundo”, acrescentou Dom Denys Antoine Chahda, arcebispo de Aleppo dos Sírios.
“A sociedade em que vivemos neste tempo da globalização total é uma sociedade, em sua maioria, materialista, que passa ao largo de Deus e a tudo que é espiritual, infundindo nos homens a ilusão de que podem encontrar a felicidade no dinheiro, no poder e no prazer de todo tipo.”
Nessa sociedade, a família sobre “muitas quedas”, afirmou Dom Clément-Joseph Hannouche, bispo do Cairo dos Sírios (Egito). “Não se dá às crianças uma vida de oração assídua na Igreja, nem a possibilidade de participação nas atividades eclesiais”.
Para Dom Mikaël Mouradian, vigário patriarcal para o Instituto do Clero Patriarcal de Bzommar (Líbano), entre as possíveis soluções para o quadro está dar “prioridade ao apoio à família”, para “educar nos valores verdadeiros”.
Fonte: Zenit.
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