Está prestes a chegar às livrarias na versão italiana o livro-entrevista do arcebispo Agostino Marchetto Chiesa e migranti: mia battaglia per una sola famiglia umana [Igreja e migrantes: minha batalha por uma só família humana, N. do T.] (Editora La Scuola).
Após quase dez anos no dicastério da Santa Sé para a pastoral dos migrantes – sua renúncia foi aceita pelo Papa dia 28 de agosto –, Dom Marchetto apresenta nestas páginas sua visão do fenômeno migratório, fiel ao Evangelho e aos direitos humanos.
Impulsionados pelas perguntas de Marco Roncalli, ele enfrenta pouco a pouco muitos temas que afetam nossa vida e a de milhões de imigrantes.
Entre regulares, irregulares, refugiados, pessoas que perderam seus abrigos, ciganos e vítimas do tráfico e do contrabando de seres humanos, a conversa com o entrevistador aborda questões cruciais que ditam a agenda política europeia e criam o consenso eleitoral: as fronteiras, segurança, trabalho, moradia, saúde, reunificações familiares, escola, cidadania, diálogo inter-religioso, relações com o Islã, entre outras.
É uma oportunidade de recorrer à intensa experiência de quem seguiu de perto o desenvolvimento desta densa rede de temas, para traçar um balanço geral, oferecer dados seguros e indicar chaves de leitura e perspectivas.
Também para compartilhar perguntas comuns sobre o sentido de uma acolhida frustrada pela incapacidade de dar pão e dignidade, ou sobre a responsabilidade de quem rejeita o socorro em casos de emergência.
Estas páginas recordam questões recentes e anunciam outras sobre o que deveria ser um assunto bipartisan, que deve ser enfrentado com visão e memória histórica, a única forma de ajudar a viver esta transição ainda não concluída e considerar os imigrantes como a expressão mais humana da globalização, mais além de uma perspectiva de apoio ao mercado de trabalho.
Fonte: Zenit.
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