Após os incidentes da última quinta-feira entre a polícia e o presidente da República, Rafael Correa, a Igreja apresentou o diálogo como caminho para superar os problemas que o país enfrenta.
Mediante um comunicado de imprensa, a Conferência Episcopal Equatoriana (CEE) propôs a posição da Igreja Católica diante dos recentes fatos de rebeldia da força pública equatoriana contra a Assembleia Nacional e o próprio presidente.
Os bispos equatorianos reconhecem que houve reclamações de vários setores da sociedade nos últimos meses; no entanto, denunciam que a crise que envolveu o presidente Correa levou o país a uma situação próxima da anarquia.
Em seu comunicado, a CEE lançou um apelo à serenidade e ao diálogo positivo entre os equatorianos como único caminho para chegar a uma solução da situação atual.
Após reconhecer que "as violências causam transtornos extremamente prejudiciais e duradouros, causantes de problemas às vezes irreversíveis à respeitabilidade das instituições democráticas, à vida e possessões dos cidadãos e à solidez do sistema nacional", pediram a todos, especialmente aos policiais e militares, que voltem ao Estado de Direito.
"Pedimos ao governo e à Assembleia Nacional que, longe de impor suas decisões de forma unilateral, abram-se a um autêntico processo de diálogo, que leve a uma convivência construtiva e concertada; que confirmem sua legitimidade cada dia pelo seu respeito aos demais e evitando a tentação de utilizar o poder que lhes foi conferido fora dos caminhos do Estado de Direito", afirma o comunicado.
Para finalizar, destacaram que "somente um diálogo assíduo, audaz e construtivo poderá nos levar a um Equador melhor. É importante, neste momento, que a liberdade de expressão cidadã, através dos meios de comunicação, seja inteiramente garantida".
Fonte: Zenit.
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