O bispo de São Tomé e Príncipe, Dom Manuel dos Santos, considera que o Encontro Internacional das Igrejas Lusófonas é um acontecimento importante não só para a Igreja local, mas para o próprio país.
A 9ª edição do evento decorre em São Tomé e Príncipe até o dia 9 de julho, com o tema “A Igreja e a luta contra a pobreza”.
Em declarações a Agência Ecclesia, Dom Manuel dos Santos explicou que a reunião decorre no seio de uma Igreja “pobre, como é pobre a população de São Tomé”, que vive com dificuldades junto de uma sociedade marcada pela “pobreza endêmica”.
Segundo o prelado, a Igreja Católica busca responder “aos desafios que essa pobreza apresenta”, procurando “ser uma resposta para as dificuldades que este povo vive”.
Ele defende a importância da “troca de experiências” sobre o tema escolhido, dado que “cada país tem a sua caminhada”.
Dom Manuel dos Santos fala de uma “Igreja bastante tradicional” em São Tomé e Príncipe, por força da presença portuguesa, mas ligada a um povo de “tradição africana”.
“A cultura religiosa são-tomense não deixa de ter um certo ecletismo”, admite. A Igreja local, com apenas 12 sacerdotes, confronta-se com a dificuldade de “fazer com que o povo assuma a realidade cristã em toda a sua dimensão social, cultural, moral”.
A Plataforma de Bispos Lusófonos é um espaço de reunião e de definição de ações comuns às Igrejas Lusófonas coordenado pelas Conferências Episcopais dos diferentes países de língua portuguesa. O Encontro Internacional das Igrejas Lusófonas realiza-se a cada dois anos.
Fonte: Zenit.
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