“Quem reza nunca está sozinho”, porque sua voz une-se à da Igreja. Foi o que afirmou Bento XVI neste domingo, ao introduzir a oração do Angelus com os peregrinos, no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo.
Referindo-se ao Evangelho deste dia, em que Jesus ensina aos seus discípulos a oração do Pai Nosso, o Papa destacou que se trata das “primeiras palavras da Sagrada Escritura que aprendemos desde crianças”. Palavras que “se imprimem na memória, moldam nossa vida, acompanham até o último suspiro”.
O Pai Nosso revela “que nós não somos filhos de Deus de maneira já completa, mas que devemos nos tornar seus filhos e sê-lo sempre mais mediante uma comunhão mais profunda com Jesus. Ser filhos se torna o equivalente a seguir Cristo”.
“Esta oração também acolhe e exprime as necessidades humanas materiais e espirituais: ‘dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados’. E precisamente pelas necessidades e dificuldades de cada dia, Jesus exorta com vigor: ‘portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta’”.
Segundo o Papa, não se trata de “um pedido para satisfazer os próprios desejos, mas sim para manter viva a amizade com Deus, que – diz sempre o Evangelho – dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem”.
“Sempre que rezamos o Pai Nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. Cada fiel deverá buscar e encontrará na oração cristã o próprio caminho, o próprio modo de rezar, e se deixará conduzir pelo Espírito Santo, que o levará, por meio de Cristo, ao Pai”, disse o Papa.
Ao encerrar o Angelus, Bento XVI dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa, quando saudou “especialmente o grupo de brasileiros vindos da diocese de Blumenau”.
Fonte: Zenit.
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