A comunidade católica turcomena conta com apenas 100 fiéis, num universo de 5 milhões de habitantes – 90% muçulmanos –, e considera que o reconhecimento é “um passo decisivo para a história da Igreja no país”.
O padre Madej recebeu em março um comunicado do Ministério da Justiça do país e do “Conselho para as Religiões”. A Igreja passou a estar autorizada a ter “presença pública” oficial, com todos os benefícios que isso comporta.
No Turcomenistão, além dos 100 batizados, há 30 catecúmenos e um grupo de “simpatizantes da fé cristã”, assistidos por dois sacerdotes e um diácono, misionários Oblatos de Maria Imaculada, como o padre Madej.
O país não tem igrejas católicas. Os antigos templos foram destruídos pelos revolucionários soviéticos a partir de 1920.
A Igreja Católica havia apresentado há 13 anos uma petição de registro oficial, mas o Ministério da Justiça rejeitava.
“Hoje pensamos também em pedir ao governo a construção da primeira igreja católica em nossa missão – destacou Pe. Madej –. Até agora, construímos a igreja de ‘pedras vivas’, mas queremos também edificar um templo.”
Os católicos turcomenos são em sua maioria de etnia polonesa e alemã. Eles celebraram a Missa no território diplomático da Nunciatura, na capital Asgabate, e se reúnem em residências privadas.
Fonte: Zenit.
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