A Constituição proposta pode abrir portas para uma legislação mais liberal sobre o aborto, que atualmente é ilegal no país, assim como o reconhecimento de tribunais muçulmanos.
Nesse contexto, a Comissão Justiça e Paz organizou o encontro “O aborto e seus efeitos”, para informar sobre o projeto de Constituição e a postura da Igreja, no dia 11 de julho, na basílica da Sagrada Família de Nairóbi, segundo informações da agência CISA.
No encontro, o ginecologista Ngatia Njogu, do Kanyatta National Hospital, destacou a necessidade de que a Igreja mostre sua preocupação pelas questões relativas à vida humana.
No encontro, o professor Kihumbu Thairu, vice-chanceler da Universidade PCEA, também convidou a Igreja a continuar promovendo sua preocupação pelas questões relativas às implicações morais do projeto de Constituição para o povo do Quênia.
Governo americano
Três membros republicanos do Congresso dos Estados Unidos acusaram o governo Obama de utilizar dinheiro destinado à educação cívica no Quênia para apoiar o projeto de Constituição.
Segundo informou a agência Associated Press, uma investigação sobre os fundos de apoio do governo americano à reforma constitucional do Quênia mostram diversas subvenções de apoio ao “sim” na campanha do referendo.
A embaixada dos Estados Unidos no Quênia anunciou na sexta-feira que essas subvenções, precisamente nove, foram suspensas.
Fonte: Zenit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário