Em seu pronunciamento, a Assembleia Nacional rejeita as declarações do cardeal Urosa em que ele faz alusão ao marxismo do governo.
“As declarações do cardeal Urosa – afirma o pronunciamento –, reiterativas e repetitivas da oposição, representam uma nova agressão da hierarquia da Igreja Católica contra o povo, Estado e Poderes Públicos da República Bolivariana da Venezuela”.
Nessa quarta-feira, Hugo Chávez pediu à Chancelaria que avalie o “convênio vigente” com o Vaticano, por considerá-lo portador de privilégios para a Igreja Católica em relação às outras religiões. Segundo o mandatário, o instrumento subscrito com a Santa Sé em 1964 viola a Constituição.
O bispo de Margarita, Dom Jorge Aníbal Quintero, disse que o episcopado venezuelano decidiu não responder às desqualificações oficiais. Segundo ele, a Igreja busca a paz, a tranquilidade e o caminho do diálogo. O bispo lamentou que os deputados nacionais tenham usado um vocabulário forte contra cardeal Urosa.
“Exigimos respeito pelo cardeal e por todos os venezuelanos, o presidente é um funcionário de todos os venezuelanos que vivem neste país, não seu dono; solidarizamo-nos com o cardeal Urosa”, disse, por sua vez, Thomás Guanipa, dirigente nacional do partido Primero Justicia.
Fonte: Zenit
Nenhum comentário:
Postar um comentário