O evento leva como lema Lord, for your faithful people, life is changed, not ended (Senhor, para seus fiéis a vida se transforma, não termina, n.d.r.), informa o site www.dayforlife.org.
A 25 de julho será destacada a importância do sacramento da unção de enfermos, da oração pelos falecidos e do acompanhamento aos doentes terminais em sua viagem até Deus.
Também se incidirá na presença consoladora e no apoio da comunidade de fé e de todos os que “nos precederam no sinal da fé”.
As conferências episcopais da Inglaterra, Irlanda, Escócia e Gales trabalham unidas parar celebrar este dia, que na Escócia foi celebrado a 31 de maio, e na Irlanda acontece a 3 de outubro.
Iniciada por João Paulo II, este dia celebra a dignidade da vida humana desde a concepção até a morte natural.
Nas paróquias, no último domingo do mês de julho se realiza todos os anos uma coleta para atividades relacionadas coma vida apoiadas pela Igreja.
O dinheiro recolhido é utilizado para financiar, entre outras iniciativas, o centro de assessoramento e psicoterapia City Pregnancy Couselling Psychtherapy, a atenção à infertilidade, a pesquisa ética com células-tronco, a distribuição nas paróquias de um DVD sobre espiritualidade e distúrbios e o centro Anscombe Bioethics.
Casos Opostos
No Reino unido, dois casos diferentes sobre a forma de enfrentar a incapacidade física e a morte apareceram recentemente nos meios de comunicação.
Richard Rudd, 43 anos, paraplégico desde outubro de 2009, quando sofreu um acidente de moto, conseguiu fazer-se entender, por meio de movimento dos seus olhos, que não queria que fossem desligados os equipamentos que mantêm sua vida.
Antes do acidente, dissera que não queria viver em uma situação como a atual. Por isso sua família pediu o desligamento das máquinas. Porém, ele mudou de opinião e conseguiu manifestá-la ao médico, que no mês de novembro, antes de desligá-lo, decidiu pedir por três vezes que, se quisesse viver, olhasse para a direita, e Richard olhou nas três vezes.
Para seus pais, o caso de Rudd questiona a validade dos testamentos de vida, que se firmam em boas condições de saúde.
Um caso muito diferente é o do britânico Tony Nicklinson, de 54 anos, que sofreu um derrame cerebral em 2005 e agora ativou os tribunais para que sua mulher possa lhe aplicar eutanásia legalmente.
Para o grupo contrário à eutanásia No less Human, os esforços de uma pessoa com deficiência para legalizar a eutanásia comprometem a segurança de todos.
Uma representante desta entidade pró-vida, Janet Thomas, declarou à agência Independent Catholic News que “o assassinato de pessoas vulneráveis, inocentes, nunca é correto, ainda quando estas pessoas peçam".
“A sociedade, por meio de suas leis contra o assassinato e o suicídio assistido, atua a favor da vida”, acrescentou.
Fonte: Zenit.
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