terça-feira, 23 de abril de 2013

Jesus, a "porta de amor" que não engana

Cristo é a única porta para entrar no Reino de Deus, disse Papa Francisco na Santa Missa celebrada esta manhã na capela da Casa Santa Marta. A homilia foi centrada pelo Santo Padre no Cristo Bom Pastor, tema do Evangelho de hoje (Jo 10, 1-10). Estavam presentes na celebração padre Federico Lombardi e padre Ciro Benedittini, respectivamente diretor e vice-diretor da Sala de Imprensa Vaticana, acompanhados por alguns funcionários da mesma Sala de imprensa e por alguns técnicos da Rádio Vaticano, operativos no Centro Transmisso de Santa Maria da Galeria. "Quem não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outra parte é ladrão ou um salteador", ou alguém que "quer tirar proveito para si mesmo", disse Francisco na homilia. "Salteadores" sociais desse tipo, também estão presentes “nas comunidades cristãs”, advertiu o Papa. Eles “conscientemente ou inconscientemente fingem entrar, mas são ladrões e assaltantes”, porque “roubam a glória de Jesus”, e aspiram somente à própria glória. Deste modo, a fé cristã trai a si mesma e se degenera numa “religião de comércio”, um comércio ilícito, o mesmo que levava Jesus a dizer aos fariseus: “vocês perseguem a glória uns dos outros” Certamente quem se rebaixa a tais coisas, não passa pela verdadeira porta que é Cristo. Como é possível, no entanto, reconhecer tal porta? Através das bem-aventuranças, ou tornando-se “humilde”, “pobre”, “manso”, “justo”. No entanto, Jesus, acrescentou o Pontífice, não é só a porta, mas também o "caminho", "a estrada ". E embora possa haver "muitos caminhos, talvez mais vantajosos," todos eles são "enganosos" e "falsos"; só Jesus é o caminho. "Algum de vocês dirá: 'Padre, você é um fundamentalista'", foi a provocação do papa Francisco. Na verdade, explicou, é simplesmente um reconhecimento de Jesus que diz: "Eu sou a porta 'e' o caminho 'para' dar-nos a vida". Cristo é, portanto, "uma porta linda, uma porta de amor, é uma porta que não nos engana, não é falsa". Jesus "sempre diz a verdade", mas o faz com "carinho" e "com amor". Por causa do pecado original, pretendemos sempre “ter a chave interpretativa de tudo” e o “poder de fazer o nosso caminho”, de “encontrar a nossa porta, seja ela qual for sempre afirmam "ter a chave para a interpretação do todo" e o "poder de fazer o nosso caminho", para "encontrar a nossa porta, seja ela qual for”. Muitas vezes, no final, caímos na "tentação de sermos muito donos de nós mesmos e não humildes e servos do Senhor”, ou de buscar “outras portas ou janelas para entrar no Reino de Deus”, quando a única verdadeira porta é Jesus. Temos que pedir portanto ao Senhor “a graça de bater sempre naquela porta”. No entanto, às vezes, a porta de Jesus "está fechada" e isso pode trazer-nos desânimo e o voltar a bater em outras portas aparentemente "mais fáceis" e "mais confortáveis". Em vez disso, Jesus "não decepciona" e "não engana” jamais: o nosso desafio é portanto ter a coragem de suplicar-lhe: “tu que destes a vida por mim, por favor, abra, para que eu possa entrar”. Fonte: Zenit.

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