Cáritas Guatemala pediu solidariedade internacional para ajudar os afetados pelas tempestades dos últimos dias, que deixaram mais de 40 mortos e cerca de 14 mil desabrigados. Outras 43 mil pessoas estão em situação de risco.
As tarefas de resgate são complicadas, pelo risco de deslizamentos. Muitas famílias perderam suas casas, suas plantações e animais. Os problemas das últimas chuvas somam-se aos causados pelos fenômenos naturais anteriores, com o tornado Ágatha, do mês de maio.
Em toda Guatemala se mantém o alerta laranja, que se eleva aa vermelho em Escuintla, Suchitepéquez e Retalhuleu, informa Cáritas.
No dia 26 de agosto, a Conferência Episcopal da Guatemala celebrou uma reunião plenária extraordinária e publicou um comunicado no qual destacava várias situações que preocupam os bispos "profundamente".
Em primeiro lugar, a conferência episcopal destaca o tornado Ágatha e outros fenômenos naturais, que "causaram grande destruição".
Os prelados destacaram como causa desta destruição "a enorme vulnerabilidade de nosso país" e "o descuido do meio ambiente". Eles recordaram que "há comunidades que continuam esperando a ajuda de que necessitam".
Segundo a agência Fides, com as últimas chuvas torrenciais, a Guatemala sofreu em dois dias perdas similares às derivadas da tempestade tropical Ágatha.
A Agência de informações da Congregação vaticana para a Evangelização dos Povos destaca também que a "Guatemala é um país pobre e não tem recursos para responder a uma tragédia de escala nacional como esta".
Fonte: Zenit.
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