As rupturas conjugais continuam aumentando na Espanha, apesar da crise econômica e da diminuição do número de casamentos, constatou o Instituto de Política Familiar (IPF), a partir de dados do Conselho Geral do Poder Judicial.
Concretamente, 33.103 casamentos se romperam na Espanha entre janeiro e março de 2010, cerca de 4,8% a mais que no mesmo período do ano passado.
Este número significa que, no primeiro trimestre de 2010, houve 368 rupturas conjugais por dia, isto é, uma ruptura a cada 3,9 minutos.
Destas rupturas, 93,1% foram divórcios (30.820), enquanto 6,9% foram separações (2.245); e se registraram unicamente 38 nulidades matrimoniais.
Além disso, as rupturas conflitivas supuseram 40,4% do total, tendo aumentado a conflitividade das rupturas conjugais de 37,6% a 40,4% desde a entrada em vigor da lei do divórcio express, em 2005.
"Mais rupturas, mais conflitivas e definidas (unicamente divórcios) são os elementos comuns da ruptura familiar na Espanha desde a implantação, em 2005, da lei do divórcio express", constatou a entidade de investigação privada.
Por comunidades autônomas, Andalucía foi a região com mais rupturas (6.1010), seguida da Cataluña (6.082), Madri (4.441) e Valência (4.093).
As comunidades com o menor número absoluto de rupturas foram La Rioja, Navarra e Cantabria.
"A crise econômica atual e a diminuição do número de casamentos não foram suficientes para evitar o incremento no número de rupturas conjugais", destacou o presidente do IPF, Eduardo Hertfelder.
O número de casamentos na Espanha passou de 216 mil anuais, em 2004, a 175 mil, em 2009. Somente neste ano, a taxa de nupcialidade decresceu 10% no país.
Além disso, dos quase 37 mil casamentos realizados no ano passado, em 21,3% do total, um dos cônjuges era estrangeiro; e em 21,1% dos casos, ambos os cônjuges eram estrangeiros.
Fonte: Zenit.
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