sábado, 25 de janeiro de 2014

Terceiro domingo do Tempo Comum

Textos: Isaías 8, 23 – 9, 3; 1 Co 1, 10-13.17; Mateus 4, 12-23.
Ideia principal: a missão salvadora de Cristo é universal, ou seja, veio para salvar a todos.
Resumo da mensagem: O Filho de Deus, Jesus, que tem sua identidade de Servo (mensagem do último domingo), precisa de colaboradores para levar adiante a missão salvífico universal confiada pelo Pai (Evangelho), que é de luz (primeira leitura) de amor e de união (segunda leitura).
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, Jesus começa sua missão salvífico universal não na Jerusalém sagrada e religiosa, nem na pacífica Judéia, mas na Galiléia dos gentios, onde havia uma mistura de raças e um trânsito de civilizações, mistura de judeus e pagãos. Galiléia estava “na fronteira” e ali aconteciam ultrajes, delírios e descrenças. A escolha deste cenário nos sugere que Jesus oferecerá uma salvação universal. Jesus é apresentado como luz (primeira leitura), como o amor como salvação para todos. Ninguém é excluído.
Em segundo lugar, como a missão salvífico universal de Jesus é difícil, quer a livre e amorosa colaboração dos homens para que lhe ajudem. Portanto, os chama com amor e confiança. Eles respondem livremente deixando tudo para segui-lo. E têm que ir e evangelizar, como nos diz o Papa Francisco em sua exortação, não a lugares fáceis, mas a lugares “incômodos​”, e isto “sem demora, sem repugnância e sem medo” (Evangelii Gaudium, 23), "primereando" no amor (Id. 24) e levando a palavra de ordem de conversão a Jesus (Evangelho) e vínculo mútuo que quebra tudo partidarismo eclesial (segunda leitura).
Finalmente, para esta missão salvífico universal Jesus nos convidou a todos os batizados para sermos seus colaboradores. Cristo passa através das escolas, das fábricas, das legislaturas, nas estradas, e convida a todos para segui-lo e espalhar seu evangelho, cada um segundo a sua capacidade e de acordo com sua vocação peculiar. Alguns como leigos – a maioria -, outros como religiosos e outros como sacerdotes. Como batizados somos chamados a apoiar esta missão salvífico universal de Cristo, sendo profetas que anunciam a Cristo e à Sua Palavra e denunciam, a partir do evangelho, o que fere a Deus e aos irmãos; sacerdotes que sabem oferecer os seus sofrimentos e alegrias, e reis para servir a todos e lutar contra o pecado em seus corações e nos corações dos outros. Para isso temos que deixar nosso barco, nossas redes, nossos pais e talvez possibilidades boas e legítimas (Evangelho).
Para refletir: se Cristo me chamasse hoje a me comprometer com mais seriedade em sua missão salvífico universal, responderia  que “sim” ou “não”? Que coisas me prendem ao meu barco e minhas redes? Estou revestido da luz e do amor de Jesus para transmiti-lo aos outros.


P. Antonio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de São Paulo (Brasil).
Para qualquer sugestão ou dúvida, podem se comunicar com o padre Antônio neste e-mail: arivero@legionaries.org

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