Na homilia que pronunciou nesta manhã de domingo em Sulmona, ocasião em que se celebram os 800 anos do nascimento do Papa Celestino V, Bento XVI expressou sua solidariedade a todos aqueles que vivem “em condições de precariedade”.
Diante das cerca de 25 mil fiéis, o Papa disse estar ciente de que “também em Sulmona não faltam dificuldades, problemas e preocupações”.
Em particular, dedicou suas reflexões “a todos aqueles que vivem concretamente sua existência em condições de precariedade, seja por falta de trabalho, pela incerteza com relação ao futuro ou pelo sofrimento físico e moral”, ou ainda “pelo sentimento de perda decorrente do terremoto de 6 de abril de 2009”.
“A todos desejo assegurar minha proximidade e minha lembrança na oração, enquanto encorajo a perseverarem no testemunho dos valores humanos e cristãos tão profundamente enraizados na fé e na história deste território e de seu povo”, declarou.
Do mesmo modo, pediu a todos que zelem pela criação, lembrando que Celestino V amadureceu, “no silêncio interior”, “uma experiência viva da beleza da criação, obra das mãos de Deus”.
Lembrando que a Igreja de Sulmona, como as demais da região de Abruzos, “está ativamente empenhada em uma campanha de sensibilização pela promoção do bem comum e a proteção da criação”, exortou todos a “sentirem-se responsáveis pelo próprio futuro, como também o dos outros, também respeitando a criação, fruto e símbolo do amor de Deus”.
A celebração foi realizada sob forte sol, a ponto de 10 sacerdotes se sentirem mal com o calor, sendo socorridos pela Cruz Vermelha e por médicos do hospital da cidade.
Em sua homilia, Bento XVI concentrou-se na vida espiritual de Pietro da Morrone antes de sua eleição à Cátedra de Pedro, sem detalhar sua atuação durante seu breve pontificado nem as razões de sua renúncia, bem como as circunstâncias de sua morte.
Fonte: Zenit.
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