O ataque ocorreu em 4 de julho, em Muvattupuzha, no estado indiano de Kerala, segundo divulgou a agência AsiaNews.
O professor TJ Joseph, segundo a polícia, rumava para casa com sua família quando foi abordado por um grupo numa camionete. Após obrigá-lo a sair do automóvel, os agressores atacaram-no com espadas e facões, decepando-lhe a mão e parte do braço, que foram atirados a mais de 200 metros de distância.
Joseph sofreu ainda ferimentos profundos no corpo e necessitará de várias cirurgias plásticas.
Nativo da própria província de Kerala, Joseph lecionava no Newman’s College de Thodupuzha. Em março passado, preparou questões para uma prova de um colégio privado e, segundo alguns muçulmanos, teria inserido perguntas ofensivas referentes a Maomé.
Após os protestos de alguns grupos islâmicos, o professor foi afastado da função. Em seguida, pediu desculpas publicamente “por seu erro não intencional”.
A direção do Newman’s College declarou à AsiaNews que o professor Joseph não tinha em absoluto a intenção de ofender a religião muçulmana e que a questão por ele elaborada pedia simplesmente que os alunos pontuassem um texto sobre um pescador de nome Muhammad.
O ministro da educação da Índia, M.A. Baby, condenou o ocorrido, lamentando que alguns tenham transformado uma avaliação acadêmica em um conflito religioso.
Sajan K. George, presidente do Global Council of India Christians (GCOI), condenou o que classificou de “um ato de barbárie”, pedindo que “os agressores sejam levados à justiça o mais rápido possível”.
“Espero que a denúncia não venha a desaparecer dos arquivos da polícia, como ocorre com frequência, em razão de ameaças de militantes islâmicos”, confessou.
“A lei islâmica não é a lei de nosso país!”, acrescentou.
O estado de Kerala tem assistido a um crescimento do extremismo islâmico. “O plano destes grupos é provocar uma guerra civil”, concluiu K. George.
Fonte: Zenit.
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