sábado, 8 de dezembro de 2012

Filipinas: Caritas ajudou na prevenção contra o tufão que atingiu Mindanao

O tufão Pablo arremeteu contra as Filipinas na última terça-feira, obrigando o governo a evacuar 160.000 pessoas. O desastre natural deixou centenas de vítimas fatais. No entanto, graças ao trabalho preventivo da Caritas Filipinas e do Catholic Relief Services, o número de vítimas foi menor do que se temia. De categoria 5, o supertufão açoitou a parte oriental da ilha de Mindanao, causando inundações e graves danos em casas, estabelecimentos comerciais e granjas. A Caritas Filipinas e o Catholic Relief Services (CRS), serviço de ação social e de caridade cristã da Igreja norte-americana, enviaram equipes conjuntas até as áreas danificadas. O padre Edwin Gariguez, diretor da Caritas Filipinas, acompanha uma das equipes em Suriago do Sul, onde os danos foram muito graves. “A maioria das áreas costeiras foi atingida. Na cidade de Nigig, só ficaram três de cinquenta famílias”. A Caritas afirma que as áreas de Compostela e de Davao Oriental são as que enfrentam as maiores necessidades em termos de roupa de cama, água, artigos de higiene e lugares para abrigar os flagelados. “Aqui, a Caritas canalizou a ajuda através das igrejas. Muita gente se refugia nas igrejas e nas escolas”, conta o padre Gariguez. "Começamos distribuindo arroz e artigos básicos, mas vamos precisar de mais tempo e esforço para ajudar tantos flagelados". As equipes relatam a necessidade de abrigos para longo prazo, especialmente na província de Compostela e em Davao Oriental. “Surpreendentemente, a situação não é tão ruim como nós temíamos, mas os danos materiais e o impacto na agricultura vão ser notados durante muitos anos”, prossegue o padre Gariguez. “A maioria dos abrigos foi afetada, especialmente os telhados, mas nós estamos conseguindo mesmo assim abrigar adequadamente muitas pessoas”. Os lugares de refúgio construídos pela Caritas em parceria com o DSAC resistiram ao tufão, como é o caso do abrigo da cidade de Iligan. “As relativamente poucas mortes são o resultado das lições aprendidas em desastres naturais anteriores”, diz Gariguez. “As evacuações preventivas e o sistema de aviso rápido funcionaram. As autoridades informaram os prefeitos e todas as comunidades. Em alguns casos, os moradores não quiseram deixar as casas e a polícia teve que obrigá-los, infelizmente, a ir para os abrigos. Mas, enfim, as fases preparatórias foram um sucesso”. Muitas pessoas já estão voltando para suas casas e esperam que a eletricidade seja restabelecida neste final de semana. (Trad.ZENIT)

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