“Trabalho intenso e grande entusiasmo”: estas são as palavras que resumem o primeiro ano do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, destacou seu presidente, Dom Rino Fisichella, à Rádio Vaticano.
Há um ano, durante a celebração das primeiras vésperas da solenidade dos santos Pedro e Paulo, Bento XVI anunciou a criação deste novo conselho pontifício, ao qual confiava a tarefa de “promover uma evangelização renovada nos países em que já ressoou o primeiro anúncio”, mas que vivem uma espécie de “eclipse do sentido de Deus”.
O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização nasceu depois, em setembro de 2010, com a carta apostólica Ubicumque et semper.
Um ano depois do anúncio do Papa, Dom Fisichella realizou uma primeiro balanço na Rádio Vaticano.
Durante este ano, “de um lado, realizamos a estrutura – o dicastério está quase completo –, e, de outro lado, aumentou o entusiasmo”, explicou.
Agora, constatou, “sente-se a necessidade, por parte de muitas das nossas Igrejas particulares, de movimentos antigos e novos, de tomar o caminho para anunciar novamente o Evangelho de sempre, e isso com mais credibilidade e convicção”.
Em breve se realizará um encontro importante para o dicastério: um sínodo sobre “A nova evangelização e a transmissão da fé”, convocado para outubro de 2012.
“Nós não estamos no ponto zero, mas estamos num caminho que constantemente progride e continua”, destacou.
“Devemos buscar dar uma unidade a tudo isso – acrescentou. Mas devemos também fazê-lo escutando as conferências episcopais, escutando todas essas realidades eclesiais – antigas e novas – que, nos últimos anos, levaram à prática realmente estas metodologias de nova evangelização, com grandes resultados.”
Finalmente, Dom Fisichella recordou que não se pode fazer nova evangelização sem novos evangelizadores.
E concluiu: “Desejamos dar à Igreja sinais da presença de novos evangelizadores, para suscitar um ulterior entusiasmo e para renovar o espírito missionário, que deve estar presente em nossas comunidades particulares, em nossas Igrejas locais”.
Fonte: Zenit - (Marine Soreau)
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