Na semana passada, realizou-se em Genebra (Suíça) a cúpula do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), uma série de sessões de alto nível da qual participam alguns chefes de Estado, representantes de diversos países e ONGs.
A cúpula incluiu também sessões sobre o Exame Ministerial Anual e um dos seus capítulos trata da aplicação dos objetivos e compromissos estabelecidos internacionalmente com relação à educação.
Neste contexto, a associação Profissionais pela Ética, em colaboração com Concerned Women for America, apresentou um escrito que denuncia a vulneração dos direitos dos pais da versão espanhola das disciplinas de Educação para a Cidadania, e solicita ao ECOSOC uma declaração que reconheça que estas matérias escolares não cumprem a legislação europeia e internacional, concretamente os direitos dos pais de educar seus filhos segundo suas convicções.
“É uma tarefa a médio e longo prazo – explica Leonor Tamayo, coordenadora da Área Internacional de Profissionais pela Ética. O conflito provocado pela imposição de Educação para a Cidadania na Espanha não somente foi denunciado diante do Tribunal de Direitos Humanos de Estrasburgo, mas também em fóruns internacionais, como o Parlamento Europeu e a OSCE, além de diversas instituições e agências vinculadas à ONU.
Com estas denúncias, acrescentou, “nós nos unimos a uma corrente em defesa dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa, que está começando a emergir na Europa. Confiamos em que estas ações acabem obrigando o atual governo espanhol ou o seguinte a eliminar as disciplinas de Educação para a Cidadania do currículo escolar”.
Fonte: Zenit.
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